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29/11/2010

Elogio da parvoíce

Sabemos muito. Sabemos demasiado. Andamos uma vida toda a absorver informação e mais tarde ou mais cedo esse hábito vai tornar-se insustentável. E não é só conhecimento geral, de coisas que acontecem na nossa vida, na vida daqueles que conhecemos e no mundo. É um excesso de conhecimento técnico. Estamos a tornar-nos técnicos de tudo. A escola prepara-nos para uma profissão, afunilando o nosso conhecimento até à especialização, a vida faz o contrário.
Revistas com artigos de Psicologia, Sociologia, Saúde, educação, a televisão cheia de canais de ciência…
Se uma pessoa tiver a sorte (ou o azar) de ver o canal Discovery de madrugada, como eu um dia destes, é capaz de apanhar uma série de programas que se chama How Stuff Works. Aquilo dá a noite toda e ensina – daí o nome – como tudo funciona. Tudo. Eu sei como funciona um porta-paletes hidráulico, sei que é uma sequência de alavancas e que, como tal, uma força pequena aplicada numa longa distância equivale a uma força grande numa pequena distância. É assim. Vendo aquele programa, todos nós percebemos de mecânica, física, química, matemática, biologia, etc. Mas eu não consigo ser mecânico, físico, químico e isso tudo… Ninguém consegue! E isto acarreta duas consequências:
1ª – Conhecimento superficial; o nosso cérebro, embora cheio de potencial é incapaz de armazenar tanta informação de forma a que ela fique acessível integralmente, o que faz com que esqueçamos algumas coisas e baralhemos as outras. De técnicos generalizados, passaremos a analfabetos generalizados.
2 ª – Tique nervoso no sobrolho. É a consequência física visível que eu sinto quando ando com excesso de informação.
Por isso precisamos da parvoíce, por isso precisamos de rir, dessa ginástica da pele que rejuvenesce e dá saúde. Nada de humor inteligente, nada disso. Pura, estúpida e dura parvoíce.



24/07/2010

Sábado à tarde, num documentário do National Geographic

Não sou um medricas. Não gosto de abelhas, nem do barulho do óleo quando se frita alguma coisa, nem sequer sou muito fã da electricidade e de mexer em coisas eléctricas... e sim tenho medo de andar de avião, porque sempre que ando de avião penso que ainda vivi muito pouco e experimentei muito pouco para poder morrer tão cedo, como se a justiça me ajudasse a sobreviver num terrível desastre cheio de fogo, corpos despedaçados e metal retorcido... mas não sou medricas. 
Eu sempre achei, aliás, estas coisas fascinantes e até me emociono com isto e outras coisas, que, apesar de me aterrorizarem, nunca me impediram de, por exemplo, fazer isto. Num futuro próximo até gostava de viajar até esta praia ou experimentar isto.
Mas que nunca um Comandante de um voo em que eu participe ache que é boa ideia levar um avião comercial cheio de gente a um espectáculo aéreo para deliciar os espectadores desse mesmo festival com uma manobra arriscada que consiste em voar baixinho, devagarinho (no limiar da sustentabilidade), com o nariz empinado (Alpha Max). Ou se quiser fazer isso que me avise, para eu sair.




P.S. - O documentário que eu vejo de forma masoquista chama-se Air Crash Investigation, Mayday, Desastres Aéreos em português. A investigação sobre o acidente do vídeo pode ser vista no Youtube,  mais concretamente aqui.

25/03/2010

The World Is Just Awesome (Boom de ah dah)

Top Gear, Orange County Choppers, Deadliest Catch, Man Vs Wild ou Ultimate Survival, Dirty Jobs, Mythbusters são alguns dos melhores programas que se podem ver na televisão, nomeadamente no Discovery Channel, provavelmente o melhor canal de televisão do mundo.


The World is Just Awesome (1ª Versão)



The World is Just Awesome (2ª Versão)



The World is Just Awesome "Boom de ha dah" (Ao vivo)



Fica a homenagem ao canal e aos seus apresentadores, nomeadamente Phil Harris, um dos capitães da série Deadliest Catch, que faleceu este ano.

25/01/2010

Um intervalo de Conan O'Brien

Vejo o Conan O'Brien (neste caso o Late Night with Conan O'Brien) desde meados dos anos 90, quando ainda tinha antena parabólica e os episódios que a MSNBC passava ainda eram mais atrasados do que aqueles que os canais portugueses têm vindo a transmitir. O programa dele fez parte do meu desenvolvimento enquanto adolescente, jovem adulto e cidadão do mundo. Não é exagerado dizer isto. Por isso e por saber que ser apresentador do The Tonight Show era um sonho para ele, fico triste pelo rumo que a situação entre a estação, Jay Leno e Conan o Brien tomou. Jay Leno poderia (deveria) ter actuado melhor, poderia ter dito que não aceitava voltar para o programa, mas é conhecida a sua relação quase obsessiva com o programa (agora fazem sentido as piadas de Conan, que dizia, meses antes da mudança, não acreditar que jay Leno deixasse mesmo o The Tonight Show). Como resultado, um dos melhores apresentadores da Late Night ficará na história como o apresentador que menos tempo (7 meses) esteve à frente dos comandos do programa que é uma instituição do humor e da programação televisiva mundial. Perde a NBC. Como parte do generoso contrato de rescisão, Conan fica proibido de apresentar programas no espaço de 7 meses. É um intervalo longo, mas apenas um intervalo.


Último episódio do The Tonight Show with Conan O'Brien


Deste último episódio, ficam os melhores momentos dos 7 meses e fica a canção final: Free Bird, com Ben Harper, com Will Ferrel e sua mulher, com Beck, com o Gajo dos ZZ Top, os membros da banda e Conan O'Brien a tocar guitarra.

15/01/2010

É já na próxima segunda-feira que estas duas campanhas publicitárias, da agência omdesign, começarão.
Ambas promovem o uso do preservativo tanto em relações estáveis como ocasionais, e pela primeira vez, dá-se destaque às relações homossexuais.





em estéreo

07/01/2010

Monica Belluci

"Batem muitos corações no coração de uma mulher."



Para o tema "Beleza" num desafio da "Fábrica de Letras", juntamente com o texto O homem que chorava ao barbear-se e a cena final do filme Beleza Americana.

06/12/2009

Curtas

Uma habilidade


Uma das melhores séries de sempre, aqui.


Uma efeméride


A vida de Fernando Nobre, aqui.


Uma sugestão



Um documentário que serve o propósisto de entreter e fazer pensar, aqui.

20/11/2009

E agora, para algo completamente diferente

Peguem num vídeo algo banal, juntem-lhe câmaras de alta-velocidade, filtros de câmara catitas e profissionais competentes e obtêm uma obra cinematográfica digna de estudo.



Retirado de um dos melhores programas de televisão do mundo

29/10/2009

Compromissos publicitários

Kids on steps


Carousel

Visto aqui

The great pretender

23/06/2009

Compromissos comerciais - Algo bonito




Visto aqui
A música é esta

06/06/2009

He's back


A cidade é outra, o estúdio é maior, vai para o ar mais cedo, mas de resto fica tudo igual, desde o cabelo às piadas. E ainda bem.
O primeiro programa contou com a presença de Will Farrel e os Pearl Jam e pode ser visto, porque foi onde eu o vi, aqui.

25/04/2009

Curtas

Pepe
Esta semana, o Pepe... aquele segundo pontapé... Nem adianta!!!!

Loiras e Chuck
A Telma Monteiro aparece aqui, para além do facto de ser do Benfica e de ter conquistado a medalha de ouro no Campeonato da Europa na categoria de -57kg, por causa daquele rabo de cavalo que anda por todo o lado da sua cabeça. É muita pinta e eu acho-lhe piada por isso.


E esta senhora, que até se chama Yvonne, aparece por ser uma revelação para mim e de se ter tornado numa das personagens femininas que mais razões me deu para ver uma das séries que mais razões me dá para ligar a televisão ou o computador, basta ver a forma como se divertem nas gravações.
E depois, também, porque são as duas... sei lá, devem ser os olhos.


Nuno Álvares Pereira
Amanhã, no Vaticano, mais um Português a subir aos altares. Nuno Álvares Pereira foi uma das mentes por trás da Batalha de Aljubarrota (em português com link respectivo em português) ou Batalla de Aljubarrota, (em Castelhano, com link respectivo em castelhano) na qual enfrentou 30 mil espanhóis de Castela, franceses e italianos, com a companhia de 6 mil portugueses e arqueiros ingleses, numa diferença de cinco para um atenuada pela estratégia e inteligência dele e de outros.
Já a parte do milagre da oftalmologia... Sou espiritualmente desconfiado, com tendências para o agnosticismo e ateísmo, mas até posso conceder que quero acreditar em algo... mas porque é que os milagreiros não evitam simplesmente a tragédia? Será para testar a fé, mas não há melhores maneiras de testar a fé do que com azeite a ferver? E milagres com pessoas amputadas, porque é que não há registo deles? Serão os amputados filhos de um deus menor?

25 de Abril
E claro... hoje é 25 de Abril, dia de celebração de um acontecimento apesar de tudo bastante positivo. Para contrariar, porque gosto de ser do contra, escolho a primeira senha da revolução, a que deu o sinal de preparação a todos os intervenientes, uma canção de Paulo Carvalho emitida por volta das 23:00 de 24 de Abril de 1974 e que sempre ficou na sombra da Grândola Vila Morena, a segunda senha da revolução (aqui na versão da Amália, que, por sua vez, sempre foi considerada intíma do Regime - com o que quer que isso queira dizer)

Paulo de Carvalho - E depois do Adeus

07/04/2009

Para recordar...

A parte da condução é brilhante.

23/03/2009

Conseguirá?


29/12/2008

De resto, com o aproximar do novo ano...

Estou a ficar velho. Concedo mais e zango-me menos. Aprendo a gostar de coisas que, pensava eu, nunca iria gostar. Aconteceu com Buraka Som Sistema...
- Wegue, wegue
E agora com a versão do Rui Reininho da música das Doce "Bem Bom". Continuo a não gostar, mas já não mudo de estação e, tirando o refrão, até dou por mim a trauteá-la no carro. Se, daqui a uns dias, afirmar que gosto de uma música que anda para aí a passar do Tim, mato-me… ou dou autorização para que me matem.

O Programa do Aleixo, na Sic Radical e Ultimate Survival, no Discovery Channel, são as coqueluches da minha programação televisiva actual.

Há uma banda, que se chama João e a Sombra, que tem uma ou duas músicas engraçadas. São originais, o que, nos tempos que correm, já é muito bom. Para além disso, são bons músicos.

Mais uma guerra no Mundo. “Depois da operação, nenhum edifício do Hamas ficará em pé em Gaza”, dizem eles.

A inflação no Zimbabwe atingiu os 231 milhões por cento
(isto já não é notícia, é só... caricato!)

23/11/2008

Um mundo catita



Estreia hoje, às 23:40, na RTP2

02/11/2008

Sobre os filmes de Domingo

Há dias em que não apetece dizer nada, outros em que apetece dizer tudo, mas fica sempre a sensação de que muito do que dizemos não tem grande importância, porque descobrimos que não somos exemplo para nada, que não somos melhores do que ninguém, que somos, quanto muito, razoáveis e que o potencial que demonstrávamos redunda normalmente em nada, que o tempo passa por nós como passa por toda a gente e que no fim, vai tudo dar ao mesmo… que é nada.

Sendo assim, num dia em que muitas tretas passaram pela minha cabeça, fica aqui mais uma remessa delas, no embrulho pseudo-intelectual do costume, sobre os filmes de domingo.

Pensava o João:
Na vida real é mais difícil. Na vida real não só somos magoados como magoamos e não há final feliz que mitigue o sofrimento causado ao longo dos tempos. Experimentamos a nossa felicidade nos outros e apesar do nosso altruísmo, pensamos sempre e em primeiro lugar em nós. Admiro quem esquece, admiro quem ultrapassa os obstáculos que se vão colocando à frente sem olhar para trás – alguns nem sequer olham para o lado –, admiro também quem se conforma ou acerta à primeira e não precisa de tentar de novo, de destruir para construir, e admiro quem não chora. Cada vez estou mais convencido da nossa igualdade enquanto seres humanos e na nossa incapacidade em lidarmos com alguém para além da imagem deturpada que vemos no espelho. A comunicação, nomeadamente a que envolve formas de linguagem mais elaboradas como a fala e a escrita, é a maior conquista da espécie humana e poucos tendem a dar-lhe essa importância, embarcando por vezes em gritos mudos, amuos, zangas incompreensíveis por falhas que só nós vemos nos outros e depois, quando nos perguntam o que foi, o que se passou para estarmos assim, apenas respondemos um “nada”, como se fosse obrigatório compreender a evolução da nossa disposição. O que se segue é o ataque, uma resposta real a factos fictícios e é assim em todo o lado com toda a gente. É assim que nascem as discussões de namorados e as guerras entre estados.
Temos de apostar na sinceridade, na capacidade de pedirmos desculpa e aceitarmos os outros, enfim, num ecumenismo social trazido às relações humanas assente na aceitação e compreensão.

(João Freire)