30/08/2008

Chicken!

28/08/2008

De qualidades

"Any nobleness begins at once to refine a man's features, any meanness or sensuality to imbrute them."

(Henry David Thoreau)

Então toma.

Agrupamento Lauro Palma - Tozé

28 de Agosto de 1963



"I Have a Dream" is the popular name given to the historic public speech by Martin Luther King, Jr., when he spoke of his desire for a future where blacks and whites would coexist harmoniously as equals. King's delivery of the speech on August 28, 1963, from the steps of the Lincoln Memorial during the March on Washington for Jobs and Freedom was a defining moment of the American Civil Rights Movement. Delivered to over 200,000 civil rights supporters, the speech is often considered to be one of the greatest and most notable speeches in history and was ranked the top American speech of the 20th century by a 1999 poll of scholars of public address."

(in The Free Dictionary by Fairlex)

27/08/2008

Agrupamento Lauro Palma - "Mosca"



(Poemas de António Aleixo)

Agrupamento Lauro Palma - Tourette



"Eu sofro de tourette i wanna see your body move, if you see the light, the light, the light, babe, babe, babeeee!"

AHAHAH LINDOS!

Southpark - Wheel of fourtune

26/08/2008

Carlos Paião - Pó de Arroz

25/08/2008

Liverpool

Empty hands search magic hats to discover who they were
Echoes from the past reverb on the dusty walls of imagination
It’s you again, always you and that mischief eyes
What can I do to stop the regret of discovering?
The newness that I don’t live, I left it in the pass along with a wonderful possibility
It’s this faith that ruins everything.
Life is water in a sense
- as much liquid and softness it can adhere
in the blue wool that covers the nude bodies of our lust -
Beside me stands a river of gold
Do you feel like swimming?
I’m always one step aside trying to get in, trying to be a part.
Always trying…
Maybe next time.

(João Freire)

Fez hoje 20 anos



"O grande incêndio que destruiu o Chiado em Lisboa foi há 20 anos. O fogo galgou vários quarteirões e deixou em ruínas o «coração» da capital. Hoje o comércio voltou, mas o Chiado está diferente.

Quinta-feira, 25 de Agosto de 1988. Às 05:30 era dado o alerta. Um forte incêndio destruía o Chiado. Os bombeiros combateram o fogo durante 12 horas. Duas pessoas morreram e 73 ficaram feridas. Dezoito lojas foram consumidas pelas chamas e mais de 7500 mil metros quadrados arderam. Vários edifícios do século XVIII ficaram destruídos. As verdadeiras causas do incêndio que destruiu parte do «coração» de Lisboa nunca foram apuradas.

Vinte anos depois do incêndio, o Chiado é uma zona de contrastes. A requalificação urbana que se fez depois do incêndio permitiu restituir o Chiado aos lisboetas. Nasceram edifícios novos e uma nova estação de Metro.

Os armazéns populares foram substituídos por um centro comercial e dezenas de lojas de cadeias internacionais. No Chiado instalaram-se as marcas mais exclusivas da Europa.

O Chiado tem a construção mais cara de Lisboa. Em alguns casos o metro quadrado chega a atingir os 4 mil euros. O arquitecto responsável pela requalificação da zona, Siza Vieira, assumiu que o objectivo foi cumprido. A Câmara de Lisboa diz que o Chiado é um exemplo a seguir noutras zonas da cidade e em especial na baixa."

22/08/2008

Beijo de parabéns para o pai Vitor

Al Green - Take me to the river

Morrissey - There Is a Light That Never Goes Out




(Morrissey - Live at Earls Court, de 2005, é um bom exemplo de um grande álbum ao vivo)

21/08/2008

Save Miguel

A tal arrogância que, segundo muitas fontes, me caracteriza, impulsiona-me a dizer algumas palavras que convençam o maior número possível de pessoas, que aqui venham ou passem, a ver este vídeo. Tais palavras podem nem ser suficientes, mas a verdade é que vale a pena. E vale a pena porquê? Primeiro , porque fala de Portugal (um vídeo sobre o nosso país é sempre interessante), depois, em segundo, porque tem um actor de Holywood facilmente reconhecível a falar de Portugal (aqui junta-se o orgulho nacional à equação) e por último, em terceiro, porque fala de uma causa nobre (também se convence muita gente apelando ao sentimento).
As razões estão esplanadas, o objectivo está proposto, a causa, essa, é que não revelo. Vejam, enquanto isto não é mais popular que o Nelson Évora após o ouro olímpico. Já agora, parabéns ao Nelson Évora, sempre foi uma das minhas apostas para uma medalha, tal como a Vanessa... e a Telma e o Emanuel Silva e o Ganchinho e a Naide! Pronto... e parabéns aos outros também, vá. Perder também faz parte.



Podem ver o resto da campanha aqui.
Por fim, apesar da minha arrogância, resta-me dizer que tive conhecimento desta causa aqui e aqui.

Save Miguel (Vídeo de promoção)

Rob Schneider no seu melhor papel de sempre!

19/08/2008

O lado selvagem*

Há uma busca por autenticidade que nos escapa. E escapa-nos porque a própria busca redunda na falta de sentido. A busca do que é genuíno e do que é a nossa essência só tem sentido no valor que lhes atribuímos e na forma como tudo se imprime na nossa vida. Se damos valor a essa procura e se acreditamos que serve algum propósito nobre, como o da mudança ou do melhoramento, vale a pena, mas até que ponto? Se tudo há nossa volta é superficial, de que adianta a procura do profundo? Essa profundidade é uma meta ou uma fuga? Às vezes damos valor às coisas de espírito, ao que é essencial e humano – ao profundo, portanto - por falharmos nas coisas superficiais. Valorizamos a inteligência quando somos feios e quando não somos tentamos atribuir à beleza alguma profundidade na forma de um defeito que desenvolva carácter. Há até alguns que retraem a beleza por forma a sentirem-se melhor com o que são. Chegámos ao absurdo de menosprezarmos a beleza. O belo também há-de ter o seu valor, assim como o superficial. Se formos muito ao fundo não encontramos nada. Se escavarmos muito enterramo-nos ao mesmo tempo. Tudo no seu sítio. Tudo doseado. Viver a vida sem pensar no que os outros acham de nós, preocupados exclusivamente com o que nós achamos de nós próprios, do nosso percurso, será o ideal. Mas talvez sentirmo-nos bem com o que somos seja já um grande avanço.

(João Freire)

*este post inspira-se no filme com o mesmo nome, no qual é retratada uma viagem do tipo intimista à essência do personagem. No fundo, o filme deixa-nos a pensar se a procura e todos os sacrifícios que ele fez valeram a pena. Como é óbvio, só ele, a personagem à volta da qual gira a história - e que é baseada numa pessoa de verdade -, saberá dar a resposta.

Links da
Wikipedia e da IMDB

Desabafo

"Já ninguém ama."

(L.F.)

+ Muse

Ouvi Muse pela primeira vez há uns anos atrás, sentada num sofá laranja em Caldas da Rainha através da MTV, com este videoclip. Gostei primeiro da música e da voz. Depois, também da letra.

Bliss



Passados mais uns anos. Agora num sofá cinzento mas com a mesma MTV, "Supermassive Black Hole" fica-me no ouvido e, horas mais tarde, no videoclube, no msn com o um amigo que me falava de Muse, uma das suas bandas preferidas, oiço o álbum "Black Holes and Revelations" que tinha acabado de chegar à loja.
Gostei de todas as faixas e enquanto as ouvia, falava com ele. Desta vez, tinha sido eu a "apresentá-los".

Este vídeo não é o original da banda, mas acho-o mais bonito e com melhor qualidade de som..
Som no máximo!

Map of the Problematique
(especialmente para o Ricardo P.)






18/08/2008

Supermassive Black Hole: Ao vivo no Estádio de Wembley em 2007

A música não é das melhores da banda. Não é, não senhora. Mas serve esta música para provar uma simples e incontestável verdade. Música é para se ouvir com o volume no máximo, de preferência ao vivo. E se não acreditam, experimentem ouvir a versão de estúdio desta música e esta versão. Mesmo eu, que não gosto muito desta música, adorei quando a ouvi. Como? Com o volume no máximo.

BMW

Lindo!

16/08/2008

Bernie Mac (5 de outubro de 1957 — 9 de agosto de 2008)

Bad ass kids

"and that two year old, she´s a motherfucker, she´s the gang leader(...) she´s a sheppard for the devil, she works for the devil"

Anúncio da Rádio Comercial - A Ventoinha

Este anúncio é mesmo fixe

Worlds Most Dangerous Comic

15/08/2008

Cut Copy - Lights & Music (Moulinex Remix)



Mais um remix dos portugueses Moulinex. E os 80's estão de volta mesmo.

Variações sobre sexta-feira ou Courage the dog: um prólogo




Courage the dog "veste" rosa velho, dentinho enorme e amarelado. Olhos esbugalhados. Orelhas puxadas pela gravidade e patas de 3 dedos apenas. AHAHAH. E se isto não vos fizer rir à força toda, não sois dignos do reino da gargalhada.
O raio do cão é o maior stressado quando em contacto com o estranho. Mas, pasmem-se os infiéis e não seguidores desta maravilhosa e caricata série de animação, consegue sempre resolver os problemas em que os donos o enfiam, salvando assim o dia como as Powerpuff Girls, mas sem a voz off a anunciá-lo.
Medricas, caguinchas, nervoso, e stressado outra vez, grita e salta quando em modo de aviso de perigo eminente.
E é este maravilhoso exemplar canídeo, arraçado de qualquer coisa rosa com um chiwawa (ou chihuahua), que me faz as delícias num serão "sextaneiro"(se esta palavra não existe, deveria existir), passado em casa. Mais uma vez os meus fins-de-semana andam de folga. Humpf!

14/08/2008

Sem conseguir respirar

Saltou.
A primeira coisa que sentiu foi uma descarga de adrenalina.
Sempre discutira se seria um acto de fraqueza ou de coragem. Podia finalmente afirmar que era um acto de coragem... pelo menos ali, no abismo que era aquela janela, naquele último impulso.
Não pensou em muita coisa naqueles segundos de viagem. Pensara em tudo o que havia para pensar antes de saltar.
Lembrou-se dos pais ou do pouco que tinha para se lembrar deles após aquela noite em que a avó o levou, a ele e aos quatro irmãos (duas raparigas e dois rapazes), para o quarto, depois de um guarda entrar na casa, já muito tarde, retirar o boné, sentar-se na cozinha e pedir para falar a sós com ela, enquanto ela começava a chorar. Lembrou-se também dos seus irmãos, não aqueles que tinha agora, de quem não sabia nada para além do nome das suas profissões, mas dos outros, com menos 25 anos, a brincar em todo o lado, a invocar o inferno pela casa da avó. Depois, por fim, tentou lembrar-se da namorada, mas não conseguiu ao certo. Pensou numa, noutra... em duas ou três caras de amores esparsos que pouco lhe diziam agora e que o resolviam com mais força. No fundo, todo o presente ou o passado mais próximo era uma mistura indistinta de caras, sítios e coisas. Nada ficava, nada valia a pena.
Antes de viver, é preciso sobreviver, mas quando a nossa vida se resume a isso, a sobreviver, deixa de ter sentido. Tudo naquele homem era uma luta constante... jurava mesmo que lhe custava mais acordar, levantar-se, vestir-se e fazer alguma coisa do que ficar na cama quatro dias seguidos sem comer, mesmo com as dores da imobilização que o atacavam na zona dos rins. Acho que foi por isso que não pensou em mais nada - ou talvez nem tenha tido tempo - do que o sol a bater na cara, das sensações que isso lhe provocava sempre, e do vento, barulhento mas ao mesmo tempo tranquilizador, que lhe empurrava a respiração para cima, atrasando qualquer movimento. Foi já perto do fim que teve algum medo.

(João Freire)


Archive - Again


Para o tema "Abismo" da "Fábrica de Letras"

11/08/2008

Estafeta de 4*100 livres nos Jogos Olímpicos de Pequim



Para ver este vídeo, se ainda não o retiraram (retiraram, mas eu voltei a pôr)do youtube, como costumam fazer, é preciso ter em conta algumas coisas: Nesta estafeta participa um dos melhores nadadores de sempre Michael Phelps (eu gostava mais do Thorpe, mas pronto, desistiu da natação), participa também, mas pela Austrália, um recordista mundial, de nome Eamon Sullivan e ainda um francês chamado Alain Bernard, que detém vários recordes Mundiais e que dias antes da final de estafeta disse que a selecção francesa iria esmagar os Estados Unidos (importa referir que os franceses disseram isto na sequência do convencimento dos americanos em apontarem Phelps como o provável vencedor de 8 medalhas olímpicas nestes Jogos de 2008). Ameaças atrás de ameaças, recordes alternados entre os três (principalmente entre o francês e o australiano porque Phelps habitualmente nada distâncias mais longas), esta final traduziu-se - no primeiro turno onde corria Phelps -, num recorde absoluto dos cem metros, ou seja, o Australiano Eamon Sullivan fez numa estafeta o que atletas especializados na distância não conseguiram! Depois veio o poderio francês, que se prolongou até aos últimos quinze metros, e por fim, numa ultrapassagem milagrosa de um quase desconhecido americano (Jason Lezak) ao francês Alain Bernard, a vitória americana que possibilitou a manutenção do sonho de Phelps - conquistar as oito medalhas nos mesmos Jogos Olímpicos. Ah! por último, ressalvar que as primeiras cinco equipas a cortar a meta bateram o anterior recorde mundial! É obra e foi uma das melhores finais de sempre. Pena não poder ter visto em directo.

10/08/2008

O homem que chorava ao barbear-se

Barbeava-se todos os dias. Era um ritual que decidira manter. Sabia que não precisava de o fazer, que nada era mais improvável do que aquilo que esperava, mas fazia-o na esperança de que o seu amor fosse suficiente para os dois e que esse mesmo amor fosse capaz de a trazer de volta. E assim esperava, ansiando pelo dia em que acordaria e ela estaria de novo ao seu lado na cama ou no quarto de banho a preparar-se ou ainda ao abrir a porta de entrada e ela ali, com um sorriso, pronta a beijá-lo… talvez no supermercado, perto dos produtos de mercearia, onde se encontravam sempre. Não era no corredor dos produtos de beleza, não era perto das revistas, nem tão pouco a encontrava junto dos doces, mas sim com as frutas e os vegetais.
- Talvez ali ao pé das mangas.
E nada.
Procurava então o seu pequeno carro sempre que atravessava a estrada, esperando que ela, por trás dos óculos escuros, lhe sorrisse e o convidasse a entrar mais uma vez.
E nada.
Procurava por ela em todo o lado, mas em nenhum lado a via. Seria impossível vê-la, mas não seria uma inevitabilidade como essa a diminuir-lhe o ânimo.
O dia em que tudo acabara, envolto num espesso nevoeiro de mágoa, imprimira-lhe no corpo marcas de uma dureza férrea. "Aquele homem não tem futuro", diziam os vizinhos ao vê-lo agir como se nada fosse (porque não há nada mais estranho do que a normalidade inesperada). Seguramente alguém previra que ele se mataria, afinal, “ele amava-a tanto”.
Dela desconfiavam, isso sempre acontecera, mesmo quando ela estava a falar com eles da forma mais simpática e franca possível. Desconfiavam da sua beleza e não havia ninguém mais belo do que ela.
As mulheres invejavam-na, os homens cobiçavam-na e ele não conseguia abster-se de se chatear com todos, como se quisesse tê-la só para si. Fora assim naquela manhã em que ela saiu. Discutira com ela por dar conversa a um estranho, como se o facto de ela responder a alguém significasse a maior das traições. Voltaram a casa em silêncio e ela, ente lágrimas, apenas conseguiu dizer que precisava de algum espaço.
- Vais ter com ele - gritou ele amargamente antes que ela fechasse a porta.
Nunca mais voltaria.
Disseram-lhe que o carro que a matou ia tão rápido quando lhe bateu que teve morta imediata. Disseram-no como se fosse uma coisa boa.
Agora, passados três anos, admitindo a sua obsessividade, sorrindo e brincando com ela como se de um cubo de Rubic se tratasse, arrependia-se de ter feito e dito algumas daquelas coisas, mas o arrependimento é uma palavra que vale pouco no amor e na morte.

(João Freire)

Texto Reeditado para o tema "Beleza" num desafio da "Fábrica de Letras".

Lapalissada

Substantivo feminino de origem francesa, criado a partir de um verso da Canção "La Mort de la Palice" dedicada a Jacques de la Palice e que retrata uma frase que contém uma repetição que já poderia ser deduzida sem qualquer ambiguidade a partir de uma afirmação contida na primeira parte da frase.


Etimologia
O termo lapalissada provém de Jacques de la Palice, Marechal Francês do Séc. XV e XVI, que, contrariamente ao que o termo faz crer, nunca foi autor de alguma lapalissada. Devido à sua grande popularidade, os seus soldados para homenagearem a sua coragem na Batalha de Pavia, na qual La Palice perdeu a vida, escreveram uma canção que possuía a seguinte estrofe:

«Hélas, La Palice est mort,
Est mort devant Pavie ;
Hélas, s'il n'était pas mort,
Il ferait encore envie»

No francês antigo (e também no Português) o S possuía duas grafias, uma das quais era ſ, pelo que a última frase da estrofe poderia ser, erradamente, lida da seguinte maneira:

«Il ſerait encore en vie» de onde surgiu

«Il serait encore en vie» (ele ainda estaria vivo)
A grafia de lapalissada, vem do nome moderno da localidade francesa Lapalisse, onde se situa o castelo de Jacques de la Palice


Exemplos de Lapalissadas
"Um quarto de hora antes de morrer, ele estava vivo" - Canção satírica Francesa.

"Aquilo que escrevi, escrevi-o" - Pôncio Pilatos

"Homem do sexo masculino apareceu morto" - Título de uma notícia do Jornal Público em 1993.

"Estar vivo é o contrário de estar morto"
- Frase popularmente atribuída à socialite Portuguesa Lili Caneças

"A maior parte das nossas importações, provém de países estrangeiros" - George W. Bush

"Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número cem [...], a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...." - Américo Tomás

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Lapalissada"

09/08/2008

Assalto a bancos

Num assalto a bancos, com reféns, isto é o que normalmente acontece lá para o fim da noite: Os assaltantes são neutralizados e não conseguem aquilo que queriam - roubar e fugir. Pode é haver agravantes, como mostra a notícia e vídeo do Público

08/08/2008

Museu Efémero de Lisboa

Espalhados por Lisboa, mais precisamente, pelo Bairro Alto, estão os stencils de vários street artists de renome, como é o caso de Dolk, Banksy e Coolture, devidamente catalogados e apresentados tal e qual como num museu a "sério". Mas tal como o nome diz, a efemeridade de muitos destes stencils é demasiado rápida. Alguns já quase não se percebem, de tão vandalizados estarem. O Macaco que Reza, de Dolk está coberto com tinta branca na zona das mãos e tags "rasca" espalhadas pela zona da cara.

Foi por acaso que eu e o Jorge demos com eles, quando passámos pelo Bairro ontem durante o dia. As fotos tiradas pelo Jorge vão ser postadas mais tarde. Mas enquanto isso não acontecer, mostro alguns dos stencils iguais aos de cá, mas feitos noutras paredes de outras cidades e é claro, mostro também o Museu Efémero de Lisboa, o primeiro do mundo.

Iguais aos de Lisboa:


Dolk - Monkey Prayer (em Lisboa, encontra-se na Travessa da Espera, perto do Bar Sétimo Céu - Bairro Alto)



Banksy - Poison Rat (em Lisboa encontra-se na Travessa da Espera, parede em frente ao de Dolk, junto a um degrau (a tinta por cá é laranja) - Bairro Alto)


Em Lisboa:


Coolture - s/título (Rua das Salgadeiras Nº4 - Bairro Alto)


Efeito Magenta - S/ Título ( Rua do Norte Nº 7 - Bairro Alto)



Itinerário do Museu
(carregar nas bolinhas rosa)

http://museuefemero.blogspot.com/2008_07_01_archive.html

04/08/2008

Um dia de alegria e coragem.

"Às vezes é preciso partir para chegarmos até nós."

Na janela, olhando o mar por cima dos telhados baixos das casas da aldeia, perguntou a si mesma onde é que ele andava. Falou em voz alta - assim lhe pareceu -, lenta e calmamente, tão calmamente que depois de falar ainda conseguiu ouvir o som das suas próprias palavras a percorrer o ar, como se também elas o procurassem. Havia naquele momento uma sensação de bem-estar que lhe causava estranheza. A tristeza era-lhe familiar, estava habituada a ela como se fosse uma dor de costas, mas aquela serenidade branca e bege que lhe pintava o espírito na alma não. Talvez fosse o vento, um vento brincalhão que lhe percorria os cabelos indomáveis, fazendo com que se prendessem no canto da boca ou à frente dos olhos... talvez fosse o vento... Mas nem essa calma lhe retirava a ímpia sensação de querer mais... De achar que merecia mais! A porta de madeira, que estava atrás dela e para a qual olhava insistentemente, não se abriu, apesar de todos os seus esforços e gritos mudos, e apenas um homem feio, um homem que no máximo a fazia duvidar, a acompanhava, dormindo pesadamente numa cama no canto do quarto. Abanando a cabeça, sentindo o barulho das ondas lá ao fundo, agarrou o casaco e saiu, batendo a porta como se nunca mais voltasse.

(João Freire)

02/08/2008

Top 3

Há qualquer coisa na música e na história que me cativa. Há qualquer coisa nos gráficos, nos movimentos fluidos e na atitude do Príncipe que torna o jogo mais do que engraçado.
Nunca me assustei tanto a jogar como quando estava a ser perseguida (neste caso, perseguido, eu era o príncipe), pelo Dahaka (uma estranha sombra que "atravessa" o tempo e persegue o Príncipe ao longo do segundo jogo com apenas um único plano: matá-lo)
E há ainda histórias de amor, de vingança e de traição e jogar, torna-se quase como ver um filme, ou como acontece no segundo, que podemos escolher um dos dois finais, criar um filme.

Porque me arrepio facilmente com coisas bonitas e este vídeo me lembrou que tenho que acabar ainda "Warrior Within" (segundo da trilogia da Ubisoft) e começar o "Two Thrones (terceiro e último), e pela escolha musical do autor, pelas imagens e pelas memórias que tenho do jogo, aqui fica mais um cheirinho de Prince of P... Awesome.

01/08/2008

Eels

I need some sleep

Get 'ur freak on

(Mùsica vista no blogue do jacaré, que me relembrou a banda, que me relembrou as outras músicas)

Mr. E´s Beautiful Blues



It´s a motherfucker

Dil La Liya Beparwa De Naal*

Não é por "levar" com a música todos os dias na loja. E não é por achá-la fantástica...
É engraçada. Ouve-se bem.

E desde que a ouvi pela primeira vez, há uns anos atrás, gostei.
Para mim foi a única vez que ouvi realmente a Anastacia.
Gosto da letra e da voz, da música e do ritmo e é claro, da pequena frase cantada em punjabi.


Anastacia - Sick and Tired




*I'm in love with a flirt

The Buggles - Video Killed The Radio Star



Ironicamente, foi o primeiro vídeo a passar na MTV

MTV

No dia 1 de Agosto de 1981, por volta do meio-dia, a MTV: Music Television foi lançada com a frase "Ladies and gentlemen, rock and roll," Essas palavras foram seguidas de um jingle que envolvia uns acordes de guitarra e umas imagens da aterragem lunar da Apollo 11, que viriam a ficar para sempre associados ao canal.
Inevitavelmente, o primeiro vídeo musical a passar foi o "Video Killed the Radio Star", dos Buggles.