Costumamos dizer que as mulheres são malucas dos cornos quando elas exageram nas suas reações ou pelo menos quando não se comportam da maneira que os outros - normalmente os homens - esperam delas. Mas nunca se diz que os homens sao malucos dos cornos quando fazem algo inesperado. E nós tendemos a justificar esse preconceito com as diferenças biológicas e sobretudo com a visão da mulher como um poço de hormonas que determina todos os seus comportamentos sem qualquer tipo de espírito crítico que possa sobrepor-se. Haverá bases cientificas para se dizer que as mulheres são mais emotivas, sensíveis e irritadiças quando, por exemplo, estão com o período, claro, até pelo simples facto de que tal condição provoca dor, mas também há estudos que dizem que em casais de lésbicas o síndrome da tensão pré-menstrual é menos evidente, nalguns casos até inexistente, o que poderá indicar alguma culpa do que normalmente rodeia uma mulher nesse, perdoe-se a redundância, período. Julgadas pela aparência, consideradas obsoletas a partir dos 40 no cinema, na televisão, na moda e em todos os trabalhos que vendem a juventude, nascem numa sociedade que ainda educa com preconceito, impede o acesso ao trabalho, remunera de maneira diferente, decreta o seu papel na família, no local de trabalho e na sociedade em geral com a pressão acrescida de ter de corresponder a expectativas irrealistas de beleza, até pode parecer fácil de compreender o porquê de se indignaram tanto, mas tal não significa que lhes possamos dizer que compreendemos porque é que são malucas dos cornos. Não funciona. E eu, por uma ou outra razão, meio a brincar ou a sério, sempre fui alinhando neste estereótipo, muito por causa de não perceber alguns comportamentos que me eram dirigidos. Sempre... até começar a notar, nesta minha busca incessante e chata de tentar (ter/compreender/arranjar) mulheres - e apesar de ter aprendido pouco -, que para além das desigualdades inerentes à condição feminina, há comportamentos que, aos olhos dos homens, parecem não fazer qualquer sentido mas com os quais qualquer mulher se identifica. O que nós achamos que é paranóia, obsessão, controlo ou irracionalidade por vezes é uma reacção perfeitamente justificável em determinadas situações que dizem respeito à sua própria segurança, algo que não passa pela cabeça de nenhum ou quase nenhum homem, mas que todas as mulheres já experienciaram no seu dia a dia desde desconhecidos que as seguem, a conhecidos que se acham no direito de lhes tocar sem respeito pelo seu espaço pessoal, passando por mensagens impróprias em que se insinuam e exigem reciprocidade, para não falar de casos mais exagerados de carros a meio da noite a circular devagar, de chips localizadores, agressões, violações e mortes. E nenhum homem sente isto. Nenhum homem pensa que talvez seja melhor cobrir alguma parte do corpo porque alguém pode pensar que o está a provocar. E sentir que pode ser qualquer um, desde o colega de trabalho de quem todos gostam, ao amigo virtual que é muito engraçado nos comentários do Facebook, por muito seguro que possa parecer, pobre ou rico, analfabeto ou ou instruído, gera desconfianças e receios que trespassam todos os relacionamentos. Há coisas concretas que diferenciam os sexos e que parecem estranhas a quem é diferente. Há estudos que comprovam este facto. E eu sei que dizer "há estudos que comprovam" não quer dizer nada, até porque os há para tudo e o seu contrário mas admitamos isso, que somos diferentes não por causa dessa dicotomia limitativa dos dois sexos, mas nas diferenças ilimitadas que nos tornam únicos, tentando compreender o outro sem condescendência e paternalismo - mais difícil para alguns, depois de escreverem textos como estes, do que para outros - mas com empatia (que é o que eu retiro do olhar do Jake Gyllenhaal para a Rihanna) não porque é homem ou mulher, mas, precisamente, porque é o outro. Feliz dia das mulheres e, como eu digo todos os anos na esperança de que se torne o lema oficial do dia das mulheres, que se fodam as mulheres! Mas bem, porque mal já estão elas fartas de o ser há muitos milénios.
08/03/2022
22/08/2014
What we've got here is failure to communicate
E de repente os moderados é que são os maus da fita.
Obrigam-me a escolher um lado num conflito onde não há inocentes, onde não há leituras simplistas a fazer. Escolher lados numa questão que é marcadamente religiosa é aprofundar diferenças e entrar em modo tribal de "nós contra vós", modelo que, como se vai vendo, não consegue mais do que incendiar os ânimos favorecendo o surgimento de actos de violência de ambos os lados.
Parece-me honesto dizer que mais facilmente escolheria Israel. Somos obrigados a escolher um Estado democrático em desfavor de um Estado terrorista, que é o que a faixa de Gaza, com o Hamas ao leme, é. Escolhidos pelo povo ou não - 44,45% dos votos -, os terroristas mandam em Gaza e, mandando, determinam a política anti-israelita (eufemismo para política de destruição do Estado de Israel) acima de todos os outros interesses, incluindo os seus próprios e os da população, ou seja, mais do que um Estado Palestino, o Hamas quer o fim do Estado Israelita e isso nota-se na forma como gere a Coisa Pública. Na realidade, todo ou quase todo o dinheiro que Gaza recebe - até mesmo o que o Ronaldo enviou para a construção de escolas e hospitais - é invariavelmente desviado para a máquina de guerra terrorista, seja na forma dos famosos túneis ou das armas que recebem (via esses mesmos túneis) e pouco ou nenhum dinheiro é utilizado na organização social, política e jurídica do país. Ao contrário, Israel é um país democrático, uma república parlamentar no médio oriente (!?), considerado pelas organizações mundiais como um país desenvolvido. Seria importante que os humanistas de algibeira que tanto criticam Israel retivessem isto. Israel tem o direito de se defender e é isso que tem feito (e bem) ao longo de muito tempo, mostrando uma maior preocupação com os interesses dos seus cidadãos. Há, portanto, uma diferença moral inegável entre os dois lados. E é precisamente aqui que começam a surgir as dúvidas em relação ao comportamento de Israel, pois se há essa diferença moral relevante, Israel não se pode dar ao luxo de fazer aos palestinianos o mesmo que critica no Hamas. É certo que o Hamas usa a população como escudo e arma, que provoca o conflito, deturpa as informações, a comunicação e as imagens e que depois recorre à vitimização, apelando à misericórdia internacional, mas também é verdade que o povo palestino tem legítimas aspirações, aspirações essas consagradas nas mesmas resoluções que originaram a criação do Estado de Israel, aspirações que vão desde o desbloqueio de Gaza e desocupação da Cisjordânia ao acesso a recursos essenciais. E Israel não pode esquecer isto quando bombardeia pouco discriminadamente Gaza porque isso faz com que perca a opinião pública internacional que tende a imortalizar os atentados contra inocentes e não pode também e sobretudo porque não funciona. Sublinhe-se esta última parte. Poderá até funcionar a curto prazo e brevemente, perante o esmagamento quase total do Hamas e de Gaza, mas nunca funcionará a longo prazo e bastará que passem uns meses para os ataques recomeçarem, no mesmo formato ou noutro, num ciclo de vingança pelos mortos do conflito anterior que se repete ad eternum. Exige-se a Israel e aos indefectíveis do seu lado que assumam isso, que assumam que há inocentes genuínos para além das mulheres e crianças com armas, que há palestinianos de Gaza que não apoiam o Hamas nem o terrorismo e que só querem viver em paz e que assumam que acreditam tanto nisso como acreditam que do seu lado há Judeus extremistas que constroem colonatos como estratégia de anexação na Cisjordânia. E assumindo isso é mais fácil ver que a solução passa pela pela negociação quase burocrata das questões que os separam. Claro que não é fácil. Por um lado, os muçulmanos moderados não abundam e a sua doutrina de conquista e expansão não facilita um entendimento, mas basta olhar para a história das religiões para vermos que também o judaísmo evoluiu da ortodoxia para uma vertente mais cultural ou espiritual, se quisermos. Só assim virá a desmilitarização de gaza, o fim do Hamas e a co-habitação, tal como sucedeu com os egípcios e os jordanos, porque, convenhamos, ambos os povos derramaram demasiado sangue para abdicarem daquela terra e, independentemente da racionalização possível sobre quem chegou primeiro ou quem tem mais direitos para lá estar, a terra pertence-lhes.
Por tudo isto e muito mais, talvez não seja preciso escolher um lado. A paz não é uma ponte que se percorre de um lado para o outro mas sim uma ponte que se constrói. De facto, se olharmos para o que está em causa e se formos democratas, não ligarmos às tretas religiosas e se apoiarmos uma solução de dois estados, formos contra o Hamas, contra os colonatos e a ocupação, então, até podemos ser dos dois lados.
Guns N' Roses - Civil War
03/12/2011
A liberdade de sonhar
Os condenados de Shawshank - Sull'Aria (As bodas de Fígaro) de Mozart
24/10/2011
Vamos detonar essa Porra, porra!
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"Door to Hell" - Darvaz
Ninguém sabe o que nos espera nestes tempos complicados. Crise é sinónimo de medo e as revoluções não são fáceis de fazer. Contudo, tal como os geólogos soviéticos que andavam em meados dos anos 70 a sondar o deserto de Karakum à procura de gás natural, quando se encontra uma caverna que desaba e nos leva o material todo e que está cheia de gás potencialmente venenoso, é melhor detonarmos o gás do que deixar que ele se liberte pela atmosfera, pois, além de ser mais espectacular, é bem mais ecológico. A parte de se manter em combustão e ameaçar continuar durante muitos anos é que não interessa muito para a comparação...
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Sepultura - Ratamahatta
Reaproveitado para o desafio de Janeiro da Fábrica de Letras, subordinado ao tema "Crise".
07/05/2011
Um pouco de patriotismo não faz mal a ninguém. *
* Mesmo que no final nos saiba a muito. O pessoal não está habituado...
P.S. (depois de aturada discussão noutras plataformas) - É certo que tem incorrecções, inexactidões, suposições, etc e tal, e tem alguns aspectos que podem ser conotados com uma perspectiva demagógico-nacionalista (se estiverem muito inclinados para aí. Muito inclinados, mesmo), mas é convicção dos autores deste blogue que a política tem pouco interesse no que à comédia e a vídeos engraçados diz respeito e o ponto principal a reter é esse: é um vídeo engraçado. Claro que também apreciamos o facto deste vídeo assentar em informação sobre Portugal que muita gente desconhece de facto, alguma até colocada numa perspectiva negativa, como o facto de sermos o país com mais títulos de um "desporto que não se pratica em mais lado nenhum" ou o facto de sermos o único país que nunca ganhou o festival da Eurovisão, naquilo que poderá ser visto como uma crítica às nossas próprias representações... Mas se olharmos para este vídeo como algo simples, que alia até algum conhecimento a um fino humor - veja-se o exemplo da secção respeitante ao vinho Rosé, "We invented Rosé, we sell Rosé, we don't drink Rosé" -, ganharemos mais, até porque aprendi uma ou duas coisas que desconhecia ao ver este vídeo. A discussão relativamente ao futuro de Portugal é uma reflexão pertinente, claro, mas não é este vídeo o culpado da situação a que chegámos e os criativos que o fizeram não serão os inimigos do desenvolvimento de Portugal... mas cada um com a sua.
03/02/2011
Coisas que vou aprendendo nestes dias
Sobre a JustiçaOs julgamentos resolvem-se sempre com uma refeição e um acordo entre a defesa e a acusação A diferença entre o sistema português e, por exemplo, o americano, é que neste último a refeição acontece antes da papelada, do tempo perdido e do dinheiro gasto.
Sobre festivaisSuper Bock Super Rock (SBSR) ou Optimus Alive? Até agora, o SBSR está à frente.
Sobre o acordo ortográficoAlguma comunicação social diz que há problemas no Egipto, outra parte diz que há problemas no Egito e há outra parte ainda que, mais precavida nestas discussões, diz que há problemas no Cairo.
Sobre o FacebookTenho recebido avisos de que fui inscrito em grupos de várias pessoas, na sua maior parte grupos elogiosos, como "top" "amigos", etc. Não sabia que a constituição desses grupos era pública. Felizmente que não pus em prática a constituição dos meus grupos "amigos" e "pessoas que não interessam nem ao menino Jesus".
Sobre passeiosJá passeei com cães, já passeei com sobrinhos, mesmo bebés... mas o sorriso delas é sempre mais aberto quando nos vêem de braço dado com a avó.
No Hay Problema - Pink Martini Orchestra
12/02/2010
Uma breve história da democracia em Portugal
A história da democracia em Portugal é curta. Seria bom que esse facto explicasse tudo o que de mal se passa no nosso país, nomeadamente na sua componente pública. A verdade é que não se vislumbram melhoras. A promiscuidade entre o poder político e o económico é tal que se alimentam um ao outro – os políticos de amanhã são os altos funcionários das grandes empresas de ontem e os altos funcionários das grandes empresas de amanhã são os políticos de ontem.
Sendo assim, uma democracia que tende a ser uma democracia para toda a gente, apenas o é na base de uma democracia ocidental baseada em demasia na assistência-social, com tudo o que de bom e mau isso acarreta, uma democracia que corre sempre o risco de fomentar a alienação e a não acção, nivelando por baixo, afundando assim um país numa espiral descendente que apenas deixa escapar os bem preparados e os "bem preparados".
Vivemos num país governado pelas informalidades. É a cunha, a mão negra… navegamos na zona da incerteza, numa zona em que o interesse pessoal impera. Assim se explicam os atentados às liberdades pessoais, assim se explicam os abusos de poder e o tráfico de influências, assim se explicam - ao menos isso - todas as suspeições. Não é só quem tem olho que é rei, porque todos vemos o que acontece e todos sabemos o que acontece, mas é sim quem tem olho e poder económico para agir ou para apoiar a acção.
Virá o tempo em que o mercado, depois de regular-se em benefício próprio, devorando tudo à volta, começará a devorar-se a ele próprio, deixando o nada, porque se é verdade que existe uma mão invisível para impedir que a crueldade impere (Adam Smith), também é verdade que essa mão invisível necessita de uma ética de mercado e de um conjunto de valores na sociedade (Adam Smith) que vão escasseando.
Num mundo de globalização total, em que a vida de um país é definida por leis extrínsecas e os números imperam sobre as pessoas, é difícil haver ética, é difícil haver um conjunto de valores que identifique a base do mercado, os clientes, e os seus reguladores. Sem valores, impera a crueldade. Isto é verdade para qualquer país, mas é mais verdade num país com uma curta história democrática.
(João Freire)
Deolinda - Movimento Perpétuo Associativo
Alguns dados, nomeadamente os nomes e ordem cronológica dos Governantes, foram recolhidos da Wikipédia, na página dos Governos Constitucionais de Portugal
15/01/2010
Ambas promovem o uso do preservativo tanto em relações estáveis como ocasionais, e pela primeira vez, dá-se destaque às relações homossexuais.
em estéreo
26/06/2009
15/04/2009
And let the goosebumps begin!
e aqui está o resultado:
"YouTube presents the world premiere of the Tan Dun composition "Internet Symphony, Eroica" as selected and mashed up from thousands of video submissions from around the globe."
Pois! Está engraçado, mas não é nada de espectacular. Não fiquei com pele-de-galinha, nem senti o coração a bater mais rápido, e o problema disso é a p**** da expectativa. Tanto alarido na página inicial do YouTube e depois é SÓ isto?! pff!
É claro que também pode ser por estar a falar de barriga cheia. E antes que comecem a pensar que aqui a ipsis é um cubo de gelo, digo-vos já que me derreti toda com isto...
08/03/2009
O Magalhães e a educação
Ao que parece o tradutor emigrante português que vive desde os 10 anos em França e que tem apenas a 4ª classe, já levou um "Não Satisfaz" e trabalho para casa. Reescrever todas as calinadas 200 vezes.
Só depois de verificado o TPC pelo seu vizinho e amigo de copos do 3º Esquerdo que vive em França desde que nasceu, é que pode então fazer uma nova tradução para o Magalhães.
"Quando o tangram for dito frequentemente ser antigo, sua existência foi somente verificada em 1800."
04/03/2009
Monstra 2009
O Festival de Animação Monstra, vai decorrer de 9 a 15 de Março, no Teatro São Jorge e no Museu do Oriente.
"Comemorando os 93 anos do Manifesto Dadaísta e os 90 anos da sua expressão inicial no Cabaret Voltaire, nesta oitava edição a MONSTRA volta a sua atenção para a Suíça, pais onde em 1916 o mesmo foi proclamado. Os precursores deste movimento estarão em evidência nas noites longas da MONSTRA 2009, marcadas pela tradição da tertúlia artística, com conversas, concertos, happenings e o espectáculo da arte em movimento.
Pela qualidade e diversidade dos cineastas de animação suíços e sucessivas gerações de artistas como Gisele e Ernest Ansorge, G. Schwizgebel, Brother Guiaumme entre outros, o país surge, assim, como convidado desta oitava edição. As retrospectivas de vários autores merecerão destaque na MONSTRA 2009 a par da exposição de originais de George Schwizgebel e da instalação interactiva de Otto Alder. Relevo ainda para estreia em Portugal da Longa Metragem dos Irmãos Guillaume Bros and Comp. e a realização de um programa dedicado à Sensualidade e Erotismo do suíço Bruno Hedera.
Destaque ainda para a comemoração dos 100 anos do manifesto futurista, que em 1909 proclama o cinema como uma das artes a ser desenvolvida, e dos 90 anos da Escola Bahaus. Muito do cinema vanguardista dos anos 20 é fruto deste movimento."com roaming
18/02/2009
Política pornográfica

"A política consegue ser tão suja como o trabalho que tenho agora"
O seu nome é Stormy Daniels. Tem 29 anos e é actriz pornográfica, e pelos vistos quer ser senadora do estado de Louisiana, (porque um fã achou que o devia ser) disputanto assim o cargo com David Vitter, que se viu envolvido num escândalo sexual em 2007 quando o seu nome apareceu numa lista de clientes de uma agência de acompanhantes.
"Estou sempre pronta para uma boa luta (não vou colocar entre aspas, mas podem ficar de sobrolho alçado) e qualquer pessoa que me conhece, sabe disso muito bem."
(e se esta luta vai ser entre ela e o Vitter, de certeza que vai haver lama!)
Ver notícia completa aqui.
08/01/2009
Перестройка


..............Moscovo...............................Kiev..................................
Política ou "Braço-de-Ferro" em Família?
Na guerra do gás, entre a Rússia e a Ucrânia, em que de transparente o que há, é mesmo só o gás, ambas as partes culpam-se mutuamente pelo corte do mesmo. E o facto de nestas lutas, a solução residir em Presidentes e Primeiros-Ministros, tudo indica que é um problema político em vez de um "simples" litígio económico. E a aproximação à NATO por parte da Ucrânia, também poderá estar na base desta quezília, como muitos afirmam.
Mentirosos ou Aldrabões?
"Por isso, ontem, o presidente russo Vladimir Putin, ordenou aos dirigentes da Gazprom que apresentassem à União Europeia o “contrato sobre o trânsito assinado com a Gazprom” para que Bruxelas receba provas de que é Moscovo e não Kiev que tem razões de queixa.
Por outro lado, o chefe do Governo russo deveria também apresentar o memorando assinado com o Executivo de Kiev sobre os preços do combustível russo para a Ucrânia. Pois, segundo as autoridades ucranianas, esse documento prevê uma transição gradual dos preços. Coisa que a Rússia não está a fazer."
Será o Fim ou uma Trilogia?
Visto que os "Observadores europeus" já foram convidados pela Ucrânia para terem acesso às instalações de transporte de gás, para esta, retomar assim o abastecimento, apenas podemos esperar para ver.
E agora a pergunta para os 100 milhões de euros:
Afinal quem é que cortou o gás. A "mãe" ou a "enteada"?
Fontes: Público e Da Rússia (blog)
(e agora, para aquecer um bocadinho, deixo-vos o ucraniano Eugene Hutz, como Gogol Bordello, com os seus gipsy punk rockers :)
28/05/2007
Sobre desertos na margem sul, camelos, diplomas e outros afins
(João Freire)