10/01/2009

Deolinda - Clandestino


A noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava

a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava

ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso

e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino

com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava

e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...

e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo 'pró' menino

e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino

8 comentários:

Por entre o luar disse...

=) Está engraçado

beijo*

Johnny disse...

Está um bocadinho melhor do que engraçado.

Anónimo disse...

Uma das músicas do momento. Está no meu Top 10

Johnny disse...

Eu gosto essencialmente de duas coisas: sempre que ela diz "à meia-noite" e do dedilhado que o guitarrista faz com os harmónicos das cordas.

ipsis verbis disse...

olha que bela surpresa! :) gostei muito. já conhecia de nome, mas nunca tinha ouvido, vá-se lá saber porquê...


ps: etiquetas.

Johnny disse...

Deve ser porque não ouves rádio. Televisão, vês pouca e lá também não passa, Internet já vês mais, mas também não passa.

Anónimo disse...

ò meu rapazinho... comprei o cd por tua causa e por causa deste post... grande CD! São mesmo fantásticos! Obrigada

Johnny disse...

Quem é que me chama "ó meu rapazinho"? Será alguém conhecido ou não? Também não interessa. Não tem de quê.