A noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo 'pró' menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino
10/01/2009
Deolinda - Clandestino
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8 comentários:
=) Está engraçado
beijo*
Está um bocadinho melhor do que engraçado.
Uma das músicas do momento. Está no meu Top 10
Eu gosto essencialmente de duas coisas: sempre que ela diz "à meia-noite" e do dedilhado que o guitarrista faz com os harmónicos das cordas.
olha que bela surpresa! :) gostei muito. já conhecia de nome, mas nunca tinha ouvido, vá-se lá saber porquê...
ps: etiquetas.
Deve ser porque não ouves rádio. Televisão, vês pouca e lá também não passa, Internet já vês mais, mas também não passa.
ò meu rapazinho... comprei o cd por tua causa e por causa deste post... grande CD! São mesmo fantásticos! Obrigada
Quem é que me chama "ó meu rapazinho"? Será alguém conhecido ou não? Também não interessa. Não tem de quê.
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