...e do que li aqui, senti-me compelida
a acrescentar um pouco mais, porque, o amor é e pronto!
O amor é tudo e nada ao mesmo tempo.
É calor, protecção e abuso.
É estranho, amigo e aliado.
O amor é tudo junto.
O amor sente-se nas coisas que fazemos, mas o amor
também se perde,
esgota-se e consome-nos.
E então, o amor foi.
Foi uma paixão que nasceu de um toque e nunca de uma
traição.
O amor é tal e qual o que cada um quer.
O amor é a lotaria que sorteia beijos, carícias, sexo... felicidade.
Mas é também um jogo de contradições.
O amor foi o que sofremos no passado, mas é também este
sentimento desvirtuado na virtualidade do tempo em que vivemos agora.
O amor é o tempo em que vivemos agora.
(Rápido, fugaz e pragmático)
O amor sou eu e mais qualquer coisa que sinto,
quando sinto qualquer coisa por alguém.
Por isso, o amor é esse alguém e tudo o que faço à volta
dele.
O amor é também ninguém.
Alguém que não se conhece fisicamente,
mas que criamos mentalmente para dar um corpo e uma cara, às palavras
que lemos.
E o amor são os sonhos que temos com essa pessoa.
Seja ela atingível ou não.
Porque o amor não escolhe.
O amor apenas é.
E ao sê-lo, faz de nós pessoas mais fracas,
impressionáveis, desesperadamente românticas,
mas ao mesmo tempo intensas e verdadeiras.
28/04/2008
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1 comentário:
ora bem, recordando, o amor...
"é calor" - febre
"consome-nos" - sistema imunitário enfraquecido
"nasceu de um toque" - doença contagiosa
"Alguém que não se conhece fisicamente, mas que criamos mentalmente" - delírios e alucinações
"faz de nós pessoas mais fracas,impressionáveis" - depressão
ou seja, se pegarmos nisto e no que outros autores dizem, chegamos á conclusão que o amor é uma doença e uma bem grave!
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