Toca-me como um piano,
Um steynway, no meio de uma orquestra, na ópera de Sidney
Um acorde de Sol e outro de dó, para acabar
Toca-me até gritarem bravo e se levantarem das cadeiras em regozijo.
“Um encore!”
Toca-me como uma sonata de prokofiev,
O exibicionista, como eu lhe chamo
- O exibicionista és tu!
Então toca-me…
Assim, como eu faço
Toca-me e foge,
Toca-me aqui e faz-me feliz.
Assim, olha.
- Não sejas nojento!
Então toca-me!
Toca-me meu amor.
Toca-me como se não houvesse amanhã.
Toca-me como a chuva, como o vento, como o beijo inadequado de um bebé.
Toca-me com um toque de amor,
Mas toca-me.
(João freire)
24/08/2007
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