Não encontraste a rua
Não encontraste a rua
Não encontraste a casa
Não encontraste a mesa
No café que alguém
Por engano indicou.
Mas a cidade é esta
E não outra
Não encontraste o rosto
O anel caiu
Ninguém sabe aonde.
Falemos de Miosótis
Visto que Você não quer que as coisas continuem
Assim
Nesse caso
Falemos de miosótis
Flor sobre a qual não sabemos
Nada
Imagem
No firme azul do desdobrado céu
Decantarei a mínima magia
Das sensações mais puras, melodia
Da minha infância, onde era apenas Eu.
Da realidade nua desce um véu
Que, já sem mar, apenas maresia,
Me vem tecer aquela chuva fria,
Que prende esta janela ao claro céu.
Despido o ouropel desvalioso,
Já não apenas servo, mas o Rei
Da luz da minha lâmpada nomeia,
Assim procuro o centro misterioso
Do mundo que hoje habito, onde serei
Concêntrica expressão da vida inteira.
(Alberto Lacerda)
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