"A tua está muito boa, mas a da minha mãe é melhor?"
"Não gosto muito desse corte de cabelo, gostava mais quando o tinhas comprido."
"Cabiam lá dois!"
"Por acaso, não concordo contigo, acho que ela (outra) até tinha razão."
"Como se chama aquela tua amiga... aquela muito gira?"
"Eu consigo. Queres que eu faça?"
"Como hoje estás num "daqueles dias", eu não te chateio mais."
"Estou a chegar."
"Neste Natal, engordaste alguns quilitos."
"Como é que não consegues? Isso é tão fácil!"
"Não, não noto nada de diferente."
"Podiam ser um bocado maiores."
"Vá lá! Não precisas de te mexer. Eu faço tudo."
E às vezes nem é o que se diz, mas como se diz... basta um tom.
E às vezes nem é o que se diz, basta existirmos.
E às vezes... poucas vezes, somos mesmo umas bestas!
23/05/2011
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21 comentários:
Essa do basta existir, é dose... :) Mas tens razão... se pudessemos retirar o que acabamos de dizer muitas vezes, dava jeito, porque às vezes, somos mesmo umas bestas insensíveis ou distraídas... (nós mulheres e vós homens... mas mais vós!!!! rrrssss)Sempre te dei razão é verdade... não há nada como umas little white lies, por vezes, mentirinhas piedosos que não fazem mal a ninguém e evitamos muita chatice e principalmente, deixamos alguém feliz, ou pelo menos, não a deixamos triste! :) beijo
Eva, exactamente. E sim, mais nós...
...faz-de-conta.
Pra já... um dia destes deixo de ser!
Principalmente o tom de como se diz... eu pessoalmente tento dar um enfase engraçado "à coisa" ou ao "assunto", raramente sou uma besta, só se estiver mesmo chateada ou se a pessoa em questão não me disser nada como "pessoa". Quando me acontece a mim, ignoro, raramente me afeta, gosto de ser como sou em quase tudo... mas se por acaso me afetar um pouco, posso mais tarde dar uma "achegazita" parecida numa situação idêntica e a pessoa percebe, se me afetar muito, trato logo mal a pessoa... mas a sério.
Muita desta sinceridade aqui, tem um cheirinho a paternalismo. E essa é talvez a pior.
Este post é mesmo muito bom :)
Gosto!!!
E gosto ainda mais da primeira frase depois das "máximas"!!!
Já a segunda, não generalizemos...
Quanto à terceira, realmente algumas vezes somos, consciente e inconscientemente.
anónimo, desde que funcione...
Ipsis, a sinceridade é muitas vezes paternalista... e chauvinista, e injusta...
Moyle, o teu comentário é que é bom :)
pinguim, bem-haja!
Todos vamos sabendo destas coisinhas.
Já usei metade desse repertório e o saldo é positivo.
É quando sabemos que vale a pena, Catsone :)
Este post além de ser muito ambíguo, é completamente disparatado!
Ora aqui está uma sinceridade que podia muito bem ser dispensada, ainda para mais vinda de alguém que já partilhou muitos segredos comigo e que corre o risco de os ver espalhados pela blogosfera :) Aí sim, já terias uma ideia de como a sinceridade é sobrevalorizada!
(E sim, tu pareces ser do tipo aqui representado que tem dias em que é preferível não existir ao pé dela)
"Vá lá! Não precisas de te mexer. Eu faço tudo."
??
No devido contexto isto seria o parceiro ideal... por exemplo, na cozinha. :}
Depende muito no contexto, mas no espírito do post, esse não era seguramente o contexto.
Por acaso consegue-se "imaginar" uma série de situações para todas estas frases... mas essa é a que suscita mais curiosidade!!!
Fica ao critério de cada um...
Ainda bem que disses-te isso, fico um pouco mais descansada...!!!!
A espontaneidade de um comentário sincero sempre teve um pau de dois bicos.Tem de se ter tacto e saber com quem estamos a lidar. Eu penso assim!
Mz, mas para ter tacto e sabermos com quem estamos a lidar, já temos de pensar, o que retira alguma espontaneidade ao acto... já não será uma sinceridade absoluta.
Uuuuuiii... isto é muito booooomm! =)
Vale sempre mais uma mentirinha elaborada e picante do que uma verdade sensaborona...
Briseis, até porque com a verdade podemos levar uma chapada daquelas!
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