Trilho dos Três Rios - Albergaria-a-Velha
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O Trilho dos Três Rios (PR2 ALB), no concelho de Albergaria-a-Velha, é bem
capaz de ser um dos melhores percursos do país devido ao seu enquadramento
nat...
30/07/2008
29/07/2008
There´s more to life then a big, shouty engine?
E se três (ou quatro, se contarmos com o Stig) miúdos fossem para Espanha, para a propriedade de um milionário do petróleo, na qual se pode encontrar um circuito automóvel com réplicas de troços de circuitos internacionais de fórmula 1, brincar com um Mercedes C63 Amg, um BMW M3, um Audi RS4 e um Lotus F1 de 1972?
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Alguns centímetros ao lado da vida
Sentou-se ao meu lado como se me conhecesse. A princípio não lhe liguei, mas o facto de ele estar a sorrir e a olhar para mim não me deu grande margem de manobra e lá tive de lhe perguntar: “Então?” Ele sorriu, disse que me conhecia, e que sabia que eu era um gajo fixe. Sou. Depois disse que me faltava alguma coisa para ser como ele. E porque é que eu havia de querer ser como ele? Obviamente, tal como ele disse, porque ele era feliz. Insisti no cepticismo, dizendo-lhe que tal definição carecia de objectividade, mas, num lampejo de grandiosidade, encostando a sua cara à minha, quase como se estivesse a preparar-se para me beijar, disse-me apenas que “ser feliz é ser aquilo que se quer ser” e que não acreditava que eu não quisesse isso mesmo – ser feliz. Rendi-me. A sua confiança transpirava para mim e fazia com que prestasse toda a atenção. Lembro-me que apreciei de forma quase erótica a forma como ele passava a língua nos lábios, molhando-os. Disse-me logo depois, enquanto eu virava a cara de vergonha por o mirar tão atentamente, que a diferença entre os dois se resumia a uma atitude perante a vida e que eu não deveria procurar a felicidade em tudo, mas encontrá-la em tudo, “apenas tens de te mudar de forma a veres isso”, advertiu. E de repente, tudo à minha volta assumiu uma forma diferente, mais luminosa. Sempre me sentira ao lado das oportunidades e agora, num momento, tudo parecia melhorar. Podia jurar que ouvia o 2º movimento da 7ª Sinfonia de Bethoven e que estava prestes a levitar.
Passamos uma vida a tentar mudar o mundo, pô-lo ao nosso gosto, puxá-lo para nós, mas o Mundo é pesado e às vezes é mais fácil desviarmo-nos nós, de forma a fugirmos do que nos faz mal, aproximando-nos do que está certo. Num último gesto, afastei-me ligeiramente para um lado, o meu recém-descoberto amigo desaparecera, afinal, o meu amigo, era eu.
(João Freire)
Passamos uma vida a tentar mudar o mundo, pô-lo ao nosso gosto, puxá-lo para nós, mas o Mundo é pesado e às vezes é mais fácil desviarmo-nos nós, de forma a fugirmos do que nos faz mal, aproximando-nos do que está certo. Num último gesto, afastei-me ligeiramente para um lado, o meu recém-descoberto amigo desaparecera, afinal, o meu amigo, era eu.
(João Freire)
26/07/2008
25/07/2008
Duros, mas ternos
"Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás"
Ernesto Guevara de la Serna (Che Guevara)
Ernesto Guevara de la Serna (Che Guevara)
24/07/2008
23/07/2008
22/07/2008
Afinal descobri isto.
"Due to all discussion going on on the internet and offline i would like to clarify a few things. This is made as my graduation project in Advertising and Graphic design at Beckmans College of Design. I think it's possible to realise the project for ream, but due to my extremely limited budget (about 20 000 SEK = 3 370 USD) that was not possible. Therefore, i have realised the idea in a fictional way. So, to be clear:
- This is fictional work
- DHL did not transport the GPS at any time.
- DHL has kindly allowed me to film parts of their facilities and distribution.
- This is a personal graduation project.
Also, there has been some discussions if this is a copy of another project - theworlismycanvas.com. That is not the case. This project was already in progress when theworldismycanvas went live.
All the best,
Erik Nordenankar."
- This is fictional work
- DHL did not transport the GPS at any time.
- DHL has kindly allowed me to film parts of their facilities and distribution.
- This is a personal graduation project.
Also, there has been some discussions if this is a copy of another project - theworlismycanvas.com. That is not the case. This project was already in progress when theworldismycanvas went live.
All the best,
Erik Nordenankar."
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O maior retrato do mundo.
Using a briefcase, a GPS device and the services of DHL, Erik Nordenankar has created a giant self-portrait on the map of the earth.
The art work spans 6 continents and 62 different countries and is a pretty impressive demonstration on the part of DHL.
The art work spans 6 continents and 62 different countries and is a pretty impressive demonstration on the part of DHL.
Radiohead
Um post dos Radiohead em todos os blogues. Uma paranóia momentânea? Uma simples consequência num ciclo de acções que me levaram e à minha personalidade algo obsessiva-compulsiva até aqui? Não sei. Mas tentei arranjar também uma coisa engraçada dos Radiohead e só consegui isto:
É engraçado o facto de ele ter os olhos todos f...? talvez não, até porque não se goza com as deficiências das pessoas, mas a alternativa era isto e acho que a foto tem mais piada.
É engraçado o facto de ele ter os olhos todos f...? talvez não, até porque não se goza com as deficiências das pessoas, mas a alternativa era isto e acho que a foto tem mais piada.
21/07/2008
Negação
The infrastructure will collapse
Voltage spikes
Throw your keys in the bowl
Kiss your husband goodnight
Radiohead, "House of cards"
Voltage spikes
Throw your keys in the bowl
Kiss your husband goodnight
Radiohead, "House of cards"
Como se faz um videoclip à base da captura 3d - House of cards - Radiohead
Scanners, análise de distâncias, Informação geométrica, geometria de terreno, etc.
18/07/2008
Camaradagem - Um dos melhores vídeos do Youtube
Como o título "camaradagem" podia pecar, por não representar tudo o que eu acho sobre o vídeo que está a seguir, resolvi acrescentar o que acrescentei (brilhante descrição do óbvio). Na realidade, é mesmo um dos melhores vídeos que eu vi no Youtube e é-o por várias razões. Talvez a música tenha alguma coisa a ver, talvez seja por ser português - genuinamente português - ou se calhar até será pelos planos de filmagem, que conseguiram captar tudo de bom que há naqueles homens, mas há outra verdade paralela a este vídeo: eu não gosto de touradas e até sou daqueles que habitualmente têm pena dos touros. Mas gosto de pôr as coisas no seu lugar e há coisas que para mim têm mais valor do que a vida de um animal, como, por exemplo, a vida humana. Para os defensores dos animais isto pode ser um ataque inqualificável à igualdade de animais e humanos, até pode haver alguém que seja contra a diferenciação que eu fiz entre animais e humanos, pois todos somos animais e essas tretas... O que interessa é que se perceba o que eu quero dizer e o que eu quero dizer é que não considero tudo igual, assim como não considero igual que alguém se envolva numa guerra por causa de uma plantação de transgénicos ou que façam isso por causa de pessoas. Não é igual e, no limite, os defensores de animais, têm de achar que é. Num mundo ideal eu não comeria carne, não destruiria árvores e a minha pegada ambiental seria nula, mas enquanto não conseguir ser ideal, só posso tentar ser melhor e reduzir ao máximo todo o mal que causo no Mundo. A perspectiva nestes casos é uma coisa importante e a adequação entre a luta e a razão pela qual se luta também. De resto até acho que no caso dos forcados eles são olhados de forma diferente, havendo até o costume generalizado de dizer: "Não gosto de touradas, mas gosto dos forcados" Eu costumo dizer isso e este vídeo serve de justificação a essa máxima, pelo que aconselho a ver até ao fim.
Camaradagem
(Agradeço ao Nuno Cardoso por este vídeo. Reconheço que, no meio das dezenas de mails que envia ou reencaminha, aparecem sempre vários que valem a pena. Este é um deles.)
Camaradagem
(Agradeço ao Nuno Cardoso por este vídeo. Reconheço que, no meio das dezenas de mails que envia ou reencaminha, aparecem sempre vários que valem a pena. Este é um deles.)
17/07/2008
14/07/2008
Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive
"AS POSSIBILIDADES PERDIDAS
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso fosse vivo. Era amigo de outro grande poeta, Drummond.
Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção:
"Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais. "
20 de agosto de 2002,
Martha Medeiros
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso fosse vivo. Era amigo de outro grande poeta, Drummond.
Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção:
"Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais. "
20 de agosto de 2002,
Martha Medeiros
13/07/2008
08/07/2008
Ou ficamos ou damos o passo em frente
Somos o avatar dos messenger, hi5 e myspace.
Somos os interesses, música, filmes e comentários que “colamos” em cada um desses profiles.
E somos também os textos que escrevemos em blogues.
Somos o que descobrimos e lemos no google.
Somos e vivemos a geração internética dos amigos virtuais, internacionais e inter pares.
Viciados em tecnologia, separação do lixo, reciclagem e tempos livres.
Pertençemos à classe dos trintinhas que ainda vivem com os pais. Os novos inimputáveis e os fervorosos part-timers.
Somos os perseverantes ex-adolescentes sem dinheiro, sem trabalho e sem perspectivas a longo prazo.
Somos os que ainda não conseguem poupar nem descontar.
Os eternos filhos e nunca, nunca pais.
Num reduto final, somos os novos emigrantes, navegadores e conquistadores, que da ocidental praia Lusitana saem à procura das novas índias modernas.
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06/07/2008
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