31/05/2008

Descoberta nova tribo de índios na Amazónia

Nunca viram gente... coitadinhos

Foi anunciada a descoberta de uma tribo de índios na Amazónia

Mas o que chamou mais a atenção da notícia, pelo menos na forma como foi apresentada na RTP, foi o que apareceu no oráculo - num deles, pelo menos. Lá podia ler-se que os índios... coitadinhos, que não são gente, certamente, nunca tinham visto gente.

Foi assim:


E também foi assim:


E eu que até simpatizo com a RTP!

28/05/2008

Plangente ma non troppo


Hoje apetecia-me estar contigo. E digo contigo porque és apenas recorrente.
Por isso pensei em enviar-te uma mensagem.
Uma daquelas que de quase urgente, merece uma parte cómica, para não parecer tão inevitável.
Uma do género de "tira-me deste vício inócuo e vem aqui fazer-me cócegas", mas não tive coragem...
E amanhã serias-me desnecessário outra vez e eu sei que ambos sabemos que isso não é o melhor para nós. Enfim... apeteciam-me morangos com chantily quando ainda tenho cerejas no frigorífico.

27/05/2008

Ed Riley - The End (of the Rainbow)

Isto é uma versão de casamento de uma canção de Earl Grant que é considerada como uma das melhores canções de sempre.

Adam Smith

Agora o mercado já não é às segundas-feiras no Fundão. O mercado está centralizado nas bolsas, está descentralizado das pessoas e da realidade física. Nos mercados bolsistas olham para os números e eles não têm consequência nenhuma: São números.
Adam smith identificava duas leis essenciais do mercado: o interesse pessoal, na medida em que, por exemplo, o homem do talho não dá nada por bondade, e a concorrência, que impediria a crueldade na estipulação do preço. Sem indivíduos numa transacção económica não há crueldade. O liberalismo económico criou um monstro e esse monstro é a ausência de controlo na concorrência, isto é, a ausência de concorrência, pois todos os produtos funcionam num mercado próprio que age em cartel. Sem concorrência, ficamos com a tirania. Contudo, se até há pouco tempo, o mercado especulativo assentava num tipo de capital mais volátil, de serviços ou de produtos diferenciados, mais propícios ao investimento e ao lucro, como os bancos, as grandes empresas de comunicações ou de construção, com a propalada crise que se instalou no mundo os gestores viraram-se para o mercado das commodities, um mercado de produtos básicos e indiferenciados, como os cereais, o petróleo e todas essas coisas, no qual, devido à vasta divulgação e consumo de que os produtos que o constituem são alvo, qualquer alteração mínima do preço tem enormes implicações, pois se, por exemplo, houver um aumento dos cereais, isso resultará no aumento do preço das rações, que levará ao aumento da carne, que levará ao aumento… de tudo, basicamente! E depois dá a volta.
É claro que este mercado não dá para sempre, é claro que a especulação nestes produtos pode originar uma explosão no mundo económico com consequências exponencialmente superiores às da Grande Depressão ou da Crise do Petróleo, é claro que, por exemplo, pode originar uma crise humanitária de dimensões catastróficas e eles – refiro-me a “eles” como aqueles que lucram ou aqueles que só vêem números à frente sem se preocuparem com as consequências dos seus actos – sabem disso devendo saber também que quem sofre são os mais fracos, não os mais fracos dos países industrializados e desenvolvidos, mas aqueles que morrem no espaço de dias por causa de um aumento insignificativo no preço do petróleo. São centenas de milhões de pessoas que estão à beira da fome e da morte por causa destas práticas.
Não podemos estar à espera que sejam os interesses económicos a responsabilizar-se, mas podemos exigir ou recomendar às grandes organizações internacionais que façam alguma coisa.
- Li num lado qualquer que o correio electrónico foi criado para isso mesmo. -
Na verdade, o aumento do petróleo não se deve a uma menor produção, havendo até mais petróleo agora do que quando o preço do barril andava pelos vinte cêntimos. A escalada do preço do petróleo deve-se a dois meros factos: a desvalorização do dólar e a especulação. Da mesma forma, não podemos admitir que os cereais se tornem na nova galinha dos ovos de ouro de alguns, pois não constituem grande alternativa aos combustíveis actuais (não é alternativa em termos de performance como não é em termos ecológicos) e são a base da alimentação do Mundo, principalmente dos seus ocupantes mais necessitados, o que implica que essa seja a prioridade, e é possível fazê-lo estudando os transgénicos e estudando formas de distribuição mais eficazes. O problema da fome é um problema de distribuição e não de abundância.
Os governos da Europa, as Nações Unidas, como a Organização Mundial do Comércio ou outras organizações internacionais, têm culpa por omissão, mas é importante destacar na tomada de culpas da situação económica do Mundo o papel do Fundo Monetário Internacional, cuja infâmia na atribuição de apoios ou imposição de coimas tem sido causa de muitas manifestações e vozes de desagrado e, para variar, da Administração Bush e dos falcões que a povoam alimentando-se das guerras e do sofrimento do Mundo. É claro que há outras organizações (ecológicas, de assistência médica, humanitárias, etc.) que também se enredam nestas disputas, cabendo-lhes a elas uma parte da culpa, mas, de forma geral, são essas organizações que traduzem o sentimento de revolta que se generaliza e cabe-nos a nós partilhar, nem que seja através de uma mensagem para o correio electrónico de uma ou outra organização, a revolta. Podemos também diminuir substancialmente o uso de combustíveis fósseis ou no mínimo, deixar de abastecer nos principais fornecedores (parece que é já no princípio do mês de Junho que vai haver um boicote generalizado às grandes petrolíferas). Quanto a mim, que já boicoto o gasóleo há duas semanas, acho apenas que fazem falta mais protestos. Fica o meu.

(João Freire)

26/05/2008

Agência de Publicidade de Chelas

Arte

"Every portrait that is painted with feeling is a portrait of the artist, not of the sitter."

(Oscar Wilde)

Junior Boys - Like a Child

O nome Freire



Variações alemãs e inglesa da grafia do sobrenome incluem: Freer, Fryer, Frier, Frere e muitos mais.

Estudos indicam que os primeiros Freires apareceram na antiga Prússia. Mas os primeiros registos do nome vêm de Lothian, na Escócia onde viveram muito tempo e os seus registos aparecem nos rolos dos censos levados pelos Reis da Inglaterra para determinar a taxa dos impostos destes.

Alguns dos primeiros colonos com este sobrenome e algumas de suas variantes foram: Martin Freer, que residiu na Pensilvânia em 1773; Walgrave Freer, que residiu em Charleston S.C. em 1718; George Frier, que residiu em Virgínia em 1764.

Entre os nomes familiares que emergiram das névoas do tempo, uns são da Holanda e Bélgica como a posteridade antiga do sobrenome Freire ou Freer. A história distinta deste sobrenome está entrelaçada dentro do tapete colorido das crónicas antigas da Inglaterra. Alguns falaram em dialecto francês velho e eram conhecidos como " Walloons " que vem da Bélgica meridional.

A presença Flamenga e Holandesa na Inglaterra começou aproximadamente no ano 1150 D.C., e contribuiu mais a desenvolvimento industrial britânico que qualquer outra raça, Os Flamengos eram artesãos industriais nos países baixos e foram recrutados primeiramente na Escócia para desenvolver a indústria escocesa. Eles tornaram-se patriotas escoceses ardentes, tanto que quando se fortificaram com barricadas no Corredor Vermelho com tal teimosa e resistência, todos os homem foram mortos.



Investigadores profissionais tem guardados tais manuscritos antigos como o Ragman Rolls (1291-1296), um registo de homenagem feito reverenciando o Rei Edward 1º de Inglaterra, a Cúria Rolos de Regis, O Tubo Rola, o Forno Rola, baptismos, registos de imposto e outros

documentos antigos, e o primeiro registo do nome Freire ou Freer, encontra-se em Lothian onde eles foram assentados em tempos remotos e os primeiros registos deles apareceu nos rolos do censo levados pelos Reis da Inglaterra para determinar a taxação dos seus impostos.

Durante o começo e meio da fase de desenvolvimento do nome, foram achadas muitas

ortografias diferentes nos arquivos pesquisados. Embora o nome, Freer, aparecesse em muitos manuscritos, de vez em quando o sobrenome era escrito como era soletrado, Fryer, Frier, Frere, e estas variações frequentemente soletradas aconteceram, até mesmo entre pai e filho. Era comum para uma pessoa nascer com um desses nomes, casado com outro e ainda outro, para aparecer na lápide dela. Os escriturários e os oficiais da igreja, escreviam o nome como soletravam, como eram falado por eles.



O nome de família Freer emergiu com uma notável família inglesa em Lothian, onde eles foram registados como uma grande família da antiguidade, assentaram com um solar e propriedades naquele condado, quando William Frere se tornou Bispo de Lothian.

Enquanto isso uma filial inglesa do nome começa a aparecer em Staffordshire e pode ter sido conectada com o Professor William Frere.

Na Inglaterra os Flamengos começaram o comércio de fazer papel, publicando livros, soprando vidro, fabricando de roupa, fazendo luvas, e muito mais. Muitos deles subiram de oficial de escritório para se tornarem sócios do Peerage, incluindo o Conde de Radnor, e o Conde de Clancarty.

Durante os séculos 16º, 17º e 18º a Inglaterra foi saqueada através de conflito religioso. O Puritanismo, o fervor político recentemente achado Cromwellianism, e a Igreja Romana rejeitaram todos os descrentes e lutaram para a supremacia e no meio deste tumulto religioso da Idade

Media, os Freires migraram, alguns voluntariamente para a Irlanda, outros principalmente para a Inglaterra. Alguns também se mudaram para o continente europeu, e outros povoaram a Austrália, Nova Zelândia, as Carolinas, Virgínia, Nova Escócia e a Índia Ocidental.

Notáveis contemporâneos deste sobrenome incluem muitos contribuintes distintos Charles Freer, Reverendo; Air Marshall Freer; Alexander Frere, Diplomata; James Frere, Cirurgião; Professor Sheppard Frere, Arqueologista.

A concessão mais antiga de um brasão encontrada, foi:

Negro com um chaveirão prateado entre três golfinhos.

A Crista era: Um golfinho.




NOMENCLATURA MUNDIAL USADA PARA O NOME FREIRE

1.FREER em Inglês: o apelido para uma pessoa piedosa ou para alguém empregado num mosteirio, o frade frere, o monge (do Latim irmão fraterno )

2. Em Flamengo : Cognome de Frederick.

Variações: Fre(e)ar, Frere, Frier, Fryer, Frade,

Cognomes: Espanha: Freire, Fraile. Portugal: Freire.

Patronímicos: Inglaterra.: Frears(on), Frierson.




De acordo com Richard Hollier de Nova Zelândia que continua a fazer a pesquisa sobre a Família Freer, o lema para a Crista Freer é " Aime Ton Frere" " ou " Amor de Irmão ".



Pesquisar também:

http://www.houseofnames.com/xq/ASP/sId./qx/honsurnamesearch.htm

http://www.genealogiafreire.com.br/origem_da_familia_freire_da_inglaterra.htm

http://home.cc.umanitoba.ca/~sfreer/frereped.html

http://home.cc.umanitoba.ca/~sfreer/toc.html

http://home.cc.umanitoba.ca/~sfreer/scotfrer.html

http://home.cc.umanitoba.ca/~sfreer/blaby.html


24/05/2008

Patrick Watson - Drifters

21/05/2008

Brick walls

"The brick walls are not there to keep us out. The brick walls are there to give us a chance to show how badly we want something. Because the brick walls are there to stop the people who don’t want it badly enough."

Randy Pausch´s Last lecture "Really Achieving Your Childhood Dreams"

Queria um mundo alcatifado

Imaginava o mundo como se estivesse coberto de uma espessa alcatifa verde. Não só no chão, mas por todo o lado, desde as árvores centenárias aos novos arranha-céus envidraçados. Tudo verde e tudo alcatifado, como se estivesse protegido contra a queda de crianças. E via-se a correr descalça por todo o lado com aquela sensação familiar de conforto e frescura. Seria um mundo simples, pensava ela, um mundo no qual tinha de fingir sentimentos para sentir, mas um mundo que a amparava da dor de não sentir. Aprenderia a lidar com os defeitos, aprenderia, por exemplo, a remendar a alcatifa e assim viveria, procurando as falhas do seu mundo quase perfeito. Um dia mais à frente, com a tesoura numa mão e a linha e agulha noutra, poderia depois partir à aventura, tentar descobrir por baixo da alcatifa algo que não necessitasse de protecção. Claro que ela receava esse dia, o desconhecido e a falta de preparação. Pensava ela que poderia enganar-se e vir a descobrir que cometera um estrondoso erro, mas depois olhava para as mãos, apertando a tesoura com força, dizendo a si mesma que tudo iria ficar bem.

(João Freire)

Freezing in place on cue for five minutes in the Grand Central Station in New York

E aquilo que parecia uma boa ideia...

O estacionamento exclusivo para mulheres, no centro comercial 8.ª Avenida, em S. João da Madeira, continua a provocar contestação. Depois dos reparos de muitos cidadãos, foi a vez da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) considerar que esses lugares (quatro), mais largos e pintados de cor-de-rosa, representam uma atitude "discriminatória". Esta posição aconteceu em consequência de uma denúncia do Bloco de Esquerda (BE). Em Novembro, um mês após a abertura do 8.ª Avenida e de o JN ter noticiado os espaços exclusivos para mulheres, o BE apresentou uma queixa à CIG por considerar que a iniciativa "atrasa o direito à igualdade". A CIG diz agora que "partilha e subscreve o protesto", por entender "inteiramente justificada e discriminatória a reserva de lugares de estacionamento para veículos conduzidos só por mulheres". Ainda segundo o mesmo documento, a disponibilidade do estacionamento exclusivo para as mulheres revela-se "atentatória da promoção de uma efectiva igualdade entre homens e mulheres e dos direitos da pessoa humana". As críticas estendem-se ao "subjacente estereótipo de género de que as mulheres são menos capazes, também a conduzir e a estacionar (...) subalternizando-se desta forma as mulheres e as suas capacidades e interesses". São, ainda, lançadas dúvidas sobre a legalidade da criação daquele tipo de estacionamento,"nomeadamente, quanto à sua conformidade com os regimes legais de licenciamento e condições de utilização dos parques de estacionamento, bem como da reserva e sinalização de lugares admitida dos mesmos" diz a CIG. A CIG adianta que irá informar a Sonae Sierra, proprietária do 8.ª Avenida, e o presidente da Câmara de S. João da Madeira, recomendando que ambos tomem "as diligências possíveis para acabar com esta situação." O responsável pela superfície comercial, José Duarte Glória, justificou, na altura, ao JN, que se trata apenas de uma "gentileza" para com as clientes. "Queremos que as senhoras e outros clientes se sintam bem no centro comercial", explicou.

in jn.sapo.pt


Reaproveitado para o tema de Janeiro de 2011, Preconceito, num desafio da "Fábrica de Letras".

20/05/2008

14/05/2008

É um trailer... E?

13/05/2008

Há qualquer coisa no ar

Ressurgimento dos movimentos nacionalistas
Quebra dos laços familiares
Aumento dos preços dos bens de primeira necessidade
Aquecimento global
Conflitos armados
Crises politicas
Ruptura religiosa
Guerras culturais
Catástrofes humanitárias
Alienação
Mudança de valores
Avanços tecnológicos
Crises sociais
Proliferação de epidemias


Há qualquer coisa no ar que me diz que é agora, que é agora ou que falta pouco. Não sei o que é, desconheço se me afecta directamente ou se é algo de maior, não sei sequer se tem cor ou cheiro, se tem forma ou nome, se é bom ou mau, mas sei que é agora. Há uma inevitabilidade palpável que me assombra e eu apenas sinto, como uma leve brisa de verão. Não sei o que vem, mas sei que vem. Há muito que deixei de acreditar no acaso das coincidências e há algo de religioso no que sinto, como um prenúncio de algo que está para chegar e foder tudo. O inarrável que eu falo e não conheço, a insuficiência de apenas sentir, mas confiar na certeza do que vai ser. Há qualquer coisa no ar que me diz que é agora. E esta vai ser a banda sonora:



Kaiserchiefs - I predict a Riot

Rage against the machine - Killing in the name of

Nine inch nails - Sin


(João Freire)

Gogol Bordello - Mala Vida (Cover)

Tributo aos Gogol Bordello e aos Mano Negra

11/05/2008

Transporte de Ervas Aromáticas



D. Catarina de Bragança, não foi uma rainha popular na Inglaterra por ser católica, o que a impediu de ser coroada. Sem posteridade, deixou pelo menos à Inglaterra a geleia de laranja, o hábito de beber chá e ainda a introdução do uso dos talheres e do tabaco.

08/05/2008

Radiohead - Paranoid Android

Please could you stop the noise, I'm trying to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)

When I am king, you will be first against the wall
With your opinion which is of no consequence at all
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
What's that...? (I may be paranoid, but no android)

Ambition makes you look pretty ugly
Kicking and squealing gucci little piggy
You don't remember
You don't remember
Why don't you remember my name?
Off with his head, man
Off with his head, man
Why don't you remember my name?
I guess he does....

Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me

TThat's it, sir
You're leaving
The crackle of pigskin
The dust and the screaming
The yuppies networking
The panic, the vomit
The panic, the vomit
God loves his children, God loves his children, yeah!

07/05/2008

Afinal foi isto que aconteceu...

06/05/2008

Procrastinação

Sinto-me como o resultado de um molde que serviu para todos. Ao longo dos anos, aquela sensação familiar de sermos únicos, imortais e brilhantes vai dando lugar a outra completamente diferente: à sensação de sermos apenas um entre iguais. Encontro-me num bom livro, encontro-me num bom filme, encontro-me no reflexo psicológico de um grande general ou filantropo do século passado e revolto-me. Quem mandou ao James L. Brooks fazer um filme sobre mim? Eu sou o Melvin Udall (Jack Nicholson) no “Melhor é impossível” (As good as it gets, 1997). Sem o comportamento compulsivo obssessivo, é certo, mas sou ele. Eu sei que é exagerado dizer isto e até algo pretensioso, mas nunca ouvi ninguém dizer tanta coisa que eu penso. Não vou elaborar mais sobre isto, mas eu sou ele. E quando comento com uma amiga que tudo o que se possa dizer já foi dito pelo Fernado Pessoa ou quando converso com alguém sobre a infância e descubro que toda a gente fazia aqueles joguinhos na rua, sejam eles a contagem das pedras da calçada, o andar só nas pedras pretas ou qualquer outra coisa do género, confronto-me com uma realidade cíclica que me faz sentir pequeno, indiferenciado… muito pequeno. Admito que esta redundância humana tenha um lado bom: aprendi com ela a compreender mais as pessoas, a pensar que por trás do comportamento que a mim parece terrivelmente desajustado estará uma lógica irrefutável e assim desculpo mais, concedo mais. E isso é bom. Ninguém pode negar. Mas há algo em mim que luta contra esta inevitabiliade e não aceita que seja apenas e só mais um mero grão num mar imenso de areia. Eu sei que sou melhor do que a maior parte das pessoas que conheço. Eu sei-o e só tenho pena que ninguém se aperceba disso. Bem… quase ninguém. Talvez a minha mãe se aperceba disso. A minha avó, essa, sabe-o de certeza, aliás, é por essas e por outras que fica triste quando descobre que ainda não arranjei um emprego à altura (penso que para ela esse emprego será o de Presidente da República). Mas ainda vão a tempo. Eu ainda vou a tempo! Mas talvez todos pensemos isto.

(João Freire)

Family Guy - Bee

04/05/2008

Fernando Pessoa - II

Eu amo tudo o que foi...
tudo o que já não é.
A dor que já me não dói,
A antiga e errónea fé...
O ontem que a dor deixou
e o que deixou a alegria.
Só porque foi e voou...
e hoje é já outro dia!

(Fernando Pessoa)

02/05/2008

Como diz o separador da Euronews, "No comment"

Amy Winehouse - Valerie

Parece que a vocalista não aparece no video porque estava a dar entrada na reabilitação.