
Dizem que este blogue até arrepia.
Dizem, mas dizem no bom sentido e, por isso, obrigado.
PepeEsta semana, o Pepe... aquele segundo pontapé... Nem adianta!!!!
Loiras e Chuck
A Telma Monteiro aparece aqui, para além do facto de ser do Benfica e de ter conquistado a medalha de ouro no Campeonato da Europa na categoria de -57kg, por causa daquele rabo de cavalo que anda por todo o lado da sua cabeça. É muita pinta e eu acho-lhe piada por isso. 
E esta senhora, que até se chama Yvonne, aparece por ser uma revelação para mim e de se ter tornado numa das personagens femininas que mais razões me deu para ver uma das séries que mais razões me dá para ligar a televisão ou o computador, basta ver a forma como se divertem nas gravações. Nuno Álvares PereiraAmanhã, no Vaticano, mais um Português a subir aos altares. Nuno Álvares Pereira foi uma das mentes por trás da Batalha de Aljubarrota (em português com link respectivo em português) ou Batalla de Aljubarrota, (em Castelhano, com link respectivo em castelhano) na qual enfrentou 30 mil espanhóis de Castela, franceses e italianos, com a companhia de 6 mil portugueses e arqueiros ingleses, numa diferença de cinco para um atenuada pela estratégia e inteligência dele e de outros.
25 de AbrilE claro... hoje é 25 de Abril, dia de celebração de um acontecimento apesar de tudo bastante positivo. Para contrariar, porque gosto de ser do contra, escolho a primeira senha da revolução, a que deu o sinal de preparação a todos os intervenientes, uma canção de Paulo Carvalho emitida por volta das 23:00 de 24 de Abril de 1974 e que sempre ficou na sombra da Grândola Vila Morena, a segunda senha da revolução (aqui na versão da Amália, que, por sua vez, sempre foi considerada intíma do Regime - com o que quer que isso queira dizer)
“As armas e os barões assinalados/ Que, da Ocidental praia Lusitana” (Camões) - sinédoque
"Fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos..." (Eugénio de Castro) - aliteração
"Não é que o meu o teu sangue / Sangue de maior primor." (Alexandre Herculano) - hipérbato
"Enquanto dormias a tua solidão" (Jorge de Sena) - enálage
"costas da cadeira"  - catacrese
"Fugi das fontes: lembre-vos Narciso." (Camões) - alusão
"com a sua catadura feroz pouco própria para animar os gorgeios dos bernardins, que são sempre lamurientos..." (A. Bessa Luís) - antonomásia
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça/Desta vaidade a quem chamamos   fama.” (Camões) - apóstrofe/invocação
“Para os vales poderosamente cavados, desciam bandos de arvoredos, tão copados e redondos, de um verde tão moço, que eram como um musgo macio onde apetecia cair e rolar.” (Eça de Queirós) - imagem
“…tão grande sandice é […] desprezar o estado das virtudes, e escolher o estado dos pecados, como seria se algum quisesse passar algum rio perigoso e tormentoso e achasse duas barcas: uma forte e segura e mui bem aparelhada, e em que raramente algum se perde, […] e outra velha, fraca, podre, rota em que todos se perdem, e alguns poucos   se salvam”. (D.Duarte) - alegoria
"(...) e a Mãe Vilaça, abriu-lhe uns grandes braços amigos cheia de exclamações". (Eça de Queirós) - hipálage
“E crescer e saber e ser e haver/ E   perder e sofrer e ter terror.” (Vinicius de Morais) - polissíndeto
"O Dantas fez uma Sóror Mariana que tanto podia ser como a Sóror Inês, ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre de Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz!" (Almada Negreiros) - enumeração
"Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo; /Eu choro, eu desespero (...)" (Bocage) - gradação
"À barca, à barca, oulá! que temos gentil maré!" (Gil Vicente) - elipse
“Tenho estado doente. Primeiramente, estômago – e depois, um incómodo, um abcesso naquele sítio em que se levam os pontapés…” (Eça de Queirós) - perífrase
“Da luz, do bem, doce clarão irreal.” (Camilo Pessanha) - sinestesia
"Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu." (Fernando Pessoa) - anástrofe
“Joana flores colhia/Joana colhia cuidado.” (Bernardim   Ribeiro) - quiasmo
  “E agora José? A festa acabou/a apagou/o povo sumiu/a noite esfriou/e   agora José? E agora Joaquim? /Está sem mulher/está sem   discurso/está sem caminho…” (Carlos Drummond de Andrade) - paralelismo ou simetria
“Toda a manhã/fui a flor/impaciente/por abrir. /Toda a manhã/fui   ardor/do sol/no teu telhado. “ (Eugénio de Andrade) - anáfora
"Que saudade, gosto amargo de infelizes" (A. Garrett) - paradoxo
"E as cantilenas de serenos sons amenos." (Eugénio de Castro) - assonância
“Eu hoje estou cruel, frenético, exigente.” (Cesário Verde) - assíndeto
“O excomungado não tem queda para as letras.”(Aquilino   Ribeiro) - metonímia
"Está começando a esta hora a apodrecer, não a perturbemos." (Eça de   Queirós) - disfemismo
“Vi, claramente visto, o lume vivo.” (Camões) - pleonasmo
 “Também, choram [as ondas] todo o dia, /Também se estão a queixar.   /Também, à luz das estrelas, /toda a noite a suspirar!” (Antero de   Quental) - personificação
"Meu pensamento é um rio subterrâneo." (Fernando Pessoa) - metáfora
"Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor!" (Mário de Andrade) - ironia
“Ali, àquela luz ténue e esbatida, ele exalava a sua paixão crescente   e escondia o seu fato decadente.” (Eça de Queirós) - antítese
"Ela só viu as lágrimas em fio/que duns e doutros olhos derivadas/se   acrescentaram em grande e largo rio.” (Camões) - hipérbole
"Era uma estrela divina que ao firmamento voou!" (Álvares de Azevedo) - eufemismo
“A rua […] parece um formigueiro agitado.” (Érico Veríssimo) - comparação
“Plácida, a planície adormece, lavrada ainda de restos de calor.” (Virgílio Ferreira) - animismo
Bang! - onomatopeiaO zunir nos ouvidos antes do ferroar no pescoço
In Bruges
