Li a notícia (também estive para escrever sobre este caso), e fiquei a pensar sobre ela muito tempo... não consigo por-me na pele dele, e nem imaginar o que sejam tantos anos a sentir, a ouvir e sempre sem se poder manifestar por um gesto que fosse.
Uma das imagens que me veio quase de imediato à memória foi a de um filme (penso que do Hitchcock) em que o personagem era dado como morto, mas via, ouvia e sentia, e já na morgue consegue chorar...
esta é uma daquelas situações tão aterradoras que dá medo sequer pensar nela, tentar imaginar o que este homem passou. Caramba 23 anos não são 23 dias! é demasiado durom nem que seja só pensar nisto
Não é fácil, Brown Eyes. Muitos se perdem no exterior...
Como eu tantas vezes. Não que o exterior seja mau ou sempre mau, mas às vezes, como disseste, esconde a verdade. Claro que o ideal é o exterior e o interior em consonância :)
Pronúncia, não conheço o filme (embora com Hitchcok haja sempre algo de familiar que me leve a dizer que não me parece estranha essa história que contaste), mas a sensação deve ser mesmo inimaginável.
Mel, para mim - e na sequência do que dizia a pronúncia - é, de facto inimaginável e até penso mais nas pequenas coisas: uma leve comichão na orelha, uma mosca no nariz, alguém a mudar de canal quando estava a dar algo interessante, um familiar a entrar e a sair... sem saber, a ocupação dos dias inteiros naquele estado... realmente aterrador!
Não conhecia, Night... Dorothy, mas agora já conheço e confirmo que é. Ainda para mais, é também uma história de superação das adversidades que vale a pena conhecer e ver, por exemplo, aqui.
não vi o filme mas li o livro que é fantástico... tem uma perspectiva bem humorada desse processo de superação mas mais ainda do paradoxo que coloca o homem num escafandro impenetrável a cobrir uma borboleta que é a vida interior
A ver se o apanho (o livro). E conhecendo o processo através do qual foi construído e a relação que se criou através desse processo, ganha-se e ganho mais vontade de o ler. Obrigado pela sugestão.
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14 comentários:
Nem toda a gente olha para dentro de alguém e é lá que está a verdade, verdade que, tantas vezes, se tenta esconder.
BJS
Li a notícia (também estive para escrever sobre este caso), e fiquei a pensar sobre ela muito tempo... não consigo por-me na pele dele, e nem imaginar o que sejam tantos anos a sentir, a ouvir e sempre sem se poder manifestar por um gesto que fosse.
Uma das imagens que me veio quase de imediato à memória foi a de um filme (penso que do Hitchcock) em que o personagem era dado como morto, mas via, ouvia e sentia, e já na morgue consegue chorar...
esta é uma daquelas situações tão aterradoras que dá medo sequer pensar nela, tentar imaginar o que este homem passou. Caramba 23 anos não são 23 dias!
é demasiado durom nem que seja só pensar nisto
Não é fácil, Brown Eyes. Muitos se perdem no exterior...
Como eu tantas vezes. Não que o exterior seja mau ou sempre mau, mas às vezes, como disseste, esconde a verdade. Claro que o ideal é o exterior e o interior em consonância :)
Pronúncia, não conheço o filme (embora com Hitchcok haja sempre algo de familiar que me leve a dizer que não me parece estranha essa história que contaste), mas a sensação deve ser mesmo inimaginável.
Mel, para mim - e na sequência do que dizia a pronúncia - é, de facto inimaginável e até penso mais nas pequenas coisas: uma leve comichão na orelha, uma mosca no nariz, alguém a mudar de canal quando estava a dar algo interessante, um familiar a entrar e a sair... sem saber, a ocupação dos dias inteiros naquele estado... realmente aterrador!
é como a história d' o escafandro e a borboleta de jean dominique bauby...
Não conhecia, Night... Dorothy, mas agora já conheço e confirmo que é. Ainda para mais, é também uma história de superação das adversidades que vale a pena conhecer e ver, por exemplo, aqui.
não vi o filme mas li o livro que é fantástico... tem uma perspectiva bem humorada desse processo de superação mas mais ainda do paradoxo que coloca o homem num escafandro impenetrável a cobrir uma borboleta que é a vida interior
A ver se o apanho (o livro).
E conhecendo o processo através do qual foi construído e a relação que se criou através desse processo, ganha-se e ganho mais vontade de o ler.
Obrigado pela sugestão.
Enquanto há vida , a esperança não deve morrer*
Impressionante, mas feliz=)
Beijinhoo^*
Feliz, não é muito, mas é melhor do que estava, sem dúvida.
Bjs
O feliz é relativo... mas não deixa der ser um acontecimento melhor*
Beijo*
Poi.
Lacrimejei... confesso.
*
Como não tem nenhum emoticon, presumo que te tenhas emocionado a serio. Compreende-se que assim seja.
(palmadinhas de conforto nas costas)
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